A esperada cena da morte de Odete Roitman foi ao ar na noite de 6/10 na novela "Vale Tudo", na TV Globo. E agitou o público. Muita gente está fazendo bolão tentando acertar a identidade do assassino.
A autora Manuela Dias já disse que não será Leila, interpretada por Carolina Dieckmann, pois ela não quer repetir a autora do crime da versão original da novela. Há 5 suspeitos: César, Celina, Heleninha, Maria de Fátima e Marco Aurélio.
Crédito: InstagramNa reta final de "Vale Tudo" são grandes as incertezas sobre os destinos dos personagens. Mas uma certeza existe, de acordo com avaliações de críticos e do público: a atriz Debora Bloch brilhou ao assumir o desafio de viver uma das vilãs mais memoráveis da história da televisão.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialDebora compôs uma Odete diferente do estilo consagrado pela atriz Beatriz Segall. A personagem ficou muito ativa nas relações com homens e Debora disse em entrevista que isso reflete a mulher moderna .
Crédito: Reprodução InstagramEssa personagem marca mais um momento marcante na carreira de Débora Bloch, que é reconhecida por sua versatilidade em papéis que vão da comédia ao drama, com uma trajetória de sucesso no teatro, cinema e televisão.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialDebora nasceu no dia 29 de maio de 1963 em Belo Horizonte. É filha do ator Jonas Bloch e de Rebeca Bloch. Pertence à mesma família de Adolpho Bloch, fundador da Rede Manchete. Seu bisavô é irmão de Joseph Bloch, pai de Adolpho.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialSeu interesse pelas artes cênicas começou ao acompanhar o pai em ensaios teatrais quando criança. Na adolescência, estudou no Teatro Ipanema e, aos 17 anos, escolheu seguir a carreira artística, apesar de ter sido aprovada em História e Comunicação.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialSua estreia nos palcos aconteceu em 1980, na peça "Rasga Coração". No mesmo ano, fez participação na novela "Água Viva". Pouco depois, integrou o grupo teatral "Manhas e Manias", ao lado de Andréa Beltrão, Chico Diaz e Pedro Cardoso.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 1981, Debora Bloch estreou oficialmente na TV Globo na novela "Jogo da Vida". No ano seguinte, ganhou destaque em "Sol de Verão" (1982), sua primeira novela em horário nobre, como a neta da personagem de Beatriz Segall, que originalmente deu vida à icônica Odete Roitman.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 1986, interpretou a mecânica Ana Machadão na novela "Cambalacho".
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 1988, Debora Bloch ganhou grande destaque no humorístico "TV Pirata", no qual interpretou vários personagens em esquetes, como a repórter Adelaide Catarina.
Crédito: DivulgaçãoA atriz participou da minissérie "A, E, I, O... Urca" em 1990 e, no ano seguinte, integrou o elenco do humorístico "Doris para Maiores", primeira atração regular do grupo Casseta e Planeta. Com o fim definitivo do "TV Pirata" em 1992, retornou às novelas em "Deus nos Acuda".
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 1994, aceitou o convite do SBT para protagonizar o remake de "As Pupilas do Senhor Reitor".
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 1998, integrou o elenco fixo do humorístico "Vida ao Vivo Show", apresentado dentro do "Fantástico". Já em 1999, co-protagonizou a novela "Andando nas Nuvens", como a jornalista Júlia Montana.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEntre 2000 e 2006, ficou afastada das novelas, mas participou de outras produções da Globo. Em 2000, atuou na minissérie "A Invenção do Brasil", no papel de Isabelle, uma francesa que disputava o amor de Caramuru (Selton Mello) com a índia Paraguaçu (Camila Pitanga). A obra também ganhou versão para o cinema.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialDebora voltou às novelas em 2005, como Madô em "A Lua Me Disse". No mesmo ano, participou do piloto de "Toma Lá, Dá Cá" e, a partir daí, engatou trabalhos em minisséries.
Crédito: DivulgaçãoEm "JK" (2006), interpretou a corista Dora Amar; em "Amazônia" (2007), viveu Beatriz, amante de Galvez; e em "Queridos Amigos" (2008), interpretou a artista plástica Lena.
Crédito: DivulgaçãoEm 2009, Debora Bloch atuou como Sílvia em "Caminho das Índias" e estrelou a série "Separação?!". Nos anos seguintes, interpretou papéis marcantes na TV, como a vilã Duquesa Úrsula em "Cordel Encantado" (2011) e a fútil Verônica em "Avenida Brasil" (2012), entre outros.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEm 2022, voltou ao horário das seis na novela "Mar do Sertão", como a antagonista Deodora, papel que repetiu em "No Rancho Fundo" (2024).
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialE em 2025, Debora dá vida à icônica vilã Odete Roitman no remake da novela "Vale Tudo". Um estilo provocante que, conforme disse a prpopria Debora, é mais condizente com a atualidade, quando mulheres maduras ainda mantêm uma vida ativa com parceiros.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialNo cinema, ganhou aclamação da crítica em 1984 com os filmes "Bete Balanço" e "Noites do Sertão", que lhe renderam prêmios nos principais festivais de cinema do país, incluindo Gramado, Brasília e Cartagena.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEsses trabalhos marcaram o início de uma carreira cinematográfica consistente, que incluiria mais de dez longas-metragens e uma indicação ao Grande Otelo de Melhor Atriz por "À Deriva" (2010).
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialNa vida pessoal, entre 1987 e 1989, Debora viveu com o diretor e fotógrafo Edgar Moura. De 1991 a 2006, foi casada com o chef francês Olivier Anquier, com quem teve dois filhos: Júlia (1993) e Hugo (1997). Desde 2018 é casada com o produtor português João Nuno Martins.
Crédito: Reprodução Instagram /@deborablochoficialEla revelou que fez um aborto aos 20 anos, no início da carreira, com o apoio do então namorado. Afirmou não ter se arrependido, pois o procedimento foi seguro e feito em consultório particular.
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