Visitantes do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, presenciaram uma cena triste e impactante envolvendo um bisão.
No fim de junho, um exemplar do animal caiu acidentalmente na fonte termal Grand Prismatic Spring e foi dissolvido pela água fervente, que pode chegar a 89ºC.
Crédito: Reprodução/Facebook/Louise HowardAs autoridades locais decidiram não remover a carcaça devido aos riscos para funcionários e para os microrganismos que vivem no local.
Crédito: Reprodução/Facebook/Louise HowardEsse tipo de acidente não é inédito – um filhote de alce morreu em circunstâncias semelhantes anos atrás, e ossos de outros animais já foram encontrados em fontes termais do parque.
Crédito: Universidade da Califórnia BerkleyEmbora os animais consigam sentir o calor, acidentes acontecem quando pisam em crostas frágeis nas bordas das fontes.
Crédito: Reprodução dde vídeo Canal UolO parque também já registrou 22 mortes humanas por quedas em fontes termais, além de centenas de feridos desde 1872.
Crédito: Wikimedia CommonsApesar de muitos pensarem que as fontes termais de Yellowstone são ácidas, a maioria tem pH neutro ou alcalino. A morte do bisão ocorreu por conta do calor extremo.
Crédito: Wikimédia CommonsO bisão é um dos maiores mamíferos terrestres das Américas e pertence ao gênero Bison, da família dos bovídeos, a mesma do boi e do búfalo.
Crédito: Flickr Dean TaylorExistem duas espécies principais: o bisão-americano, típico da América do Norte, e o bisão-europeu, nativo de partes da Europa.
Crédito: Imagem de Bernell MacDonald por PixabayO bisão-americano é um símbolo da vida selvagem dos Estados Unidos e hoje se encontra amplamente distribuído pelas Grandes Planícies, do Canadá ao México.
Crédito: Jack Dykinga/Wikimédia CommonsOs bisões são animais imponentes, podendo atingir até 1,80 metro de altura no dorso e pesar mais de 1.000 quilos, com os machos geralmente maiores que as fêmeas.
Crédito: -PD-USGos/Wikimédia CommonsEles têm uma pelagem densa e marrom-escura, com uma corcova pronunciada nos ombros e cabeça grande com chifres curtos e curvos.
Crédito: Flickr Thiago SantoroNo século 19, os bisões foram quase levados à extinção devido à caça excessiva e à expansão agrícola, com sua população caindo de milhões para apenas algumas centenas.
Crédito: - Flickr Joy Ride !Graças a esforços de conservação iniciados no início do século 20, principalmente com apoio de parques nacionais, a população de bisões americanos foi parcialmente recuperada.
Crédito: Flickr CarrieMaeEm Yellowstone, por exemplo, vive a manada de bisões mais antiga protegida dos Estados Unidos hoje em dia.
Crédito: Flickr Jim StarnesOs bisões são herbívoros e se alimentam principalmente de gramíneas, ervas e, em épocas de escassez, até de musgos e cascas de árvores.
Crédito: Arturo de Frias Marques/Wikimédia CommonsEsses animais costumam viver em grupos e se movimentar em manadas, embora os machos adultos possam viver sozinhos por períodos.
Crédito: Flickr Ton SmildeO bisão-europeu também passou por um processo drástico de extinção, tendo desaparecido da natureza no início do século 20.
Crédito: Flickr Mundo por TerraAlgumas espécies sobreviveram apenas em cativeiro e zoológicos, sendo reintroduzidas em florestas da Polônia, Belarus e outros países.
Crédito: - Flickr JoeApesar do tamanho e aparência pacífica, bisões podem ser perigosos quando se sentem ameaçados.
Crédito: Yunners/Wikimédia CommonsEles são extremamente fortes e rápidos, podendo correr a até 60 km/h e saltar cercas com mais de 1 metro de altura.
Crédito: Flickr Ton SmildeCulturalmente, os bisões têm grande significado, especialmente para os povos indígenas das Américas, que dependiam deles para alimentação, vestuário e materiais.
Crédito: Flickr Ray F.