Empresário gasta milhões com restauração, mas navio afunda na Califórnia; entenda

A tentativa de um empresário norte-americano de restaurar um transatlântico histórico de mais de 50 anos acabou indo por água a baixo — literalmente.

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Chris Willson comprou o navio Aurora em 2008 e passou 16 anos de sua vida dedicado ao seu objetivo.

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Em setembro de 2024, a embarcação começou a afundar nas águas da Califórnia, pondo fim ao projeto que consumiu tempo, recursos e esperança.

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A história teve início quando Willson encontrou, na internet, um anúncio de venda de um transatlântico de mais de 50 anos, atracado em Decker Island.

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Fascinado pela ideia, o homem comprou a embarcação e a levou para Rio Vista, onde planejava iniciar uma grande restauração.

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Construído em 1955 pelo estaleiro alemão Blohm and Voss, o navio se chamava Wappen von Hamburg antes de se tornar Aurora.

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Ele tinha 72 metros de comprimento, 85 cabines, diversos salões e já tinha até aparecido no cinema!

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A embarcação apareceu no longa "Moscou Contra 007", de 1963, da franquia James Bond.

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Willson ficou tão animado que chegou a dormir a bordo e relatou ter vivido “um dos amanheceres mais belos da sua vida”.

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Passada a empolgação inicial, logo vieram os problemas: o navio precisou ser deslocado várias vezes para evitar que ele encalhasse em águas rasas.

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Os reparos — feitos por Willson e alguns voluntários — avançavam lentamente, sem financiamento adequado.

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Nos últimos anos, a situação se agravou. O Aurora passou a ser alvo de críticas de moradores e autoridades.

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Eles que temiam um desastre ambiental semelhante ao de outras embarcações antigas da região da marina Herman e Helen, em Little Potato Slough.

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Uma ordem de despejo exigiu investimentos de cerca de US$ 1 milhão (R$ 5,4 milhões) para obras fluviais e a continuidade do projeto, mas o valor era inalcançável.

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Mesmo com doações obtidas pelo seu canal no YouTube, Willson decidiu colocar o navio à venda. A identidade do comprador nunca foi divulgada.

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Em setembro de 2024, o Aurora começou a afundar após desenvolver um rombo no casco.

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Na ocasião, foi constatado um vazamento de diesel e risco de contaminação ambiental.

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A cidade de Stockton assumiu a operação e, após gastos milionários, decidiram rebocá-lo para a Ilha Mare, onde foi demolido em abril de 2025.

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Estima-se que o processo, extremamente caro, pode ter custado milhões de dólares aos cofres públicos.

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