Muita gente estranha nunca ver filhotes de pombos andando por aí, mas isso tem explicação simples: os pombinhos passam semanas escondidos nos ninhos, geralmente em locais altos e protegidos, como forros, sacadas ou vãos de prédios. Só aparecem quando já estão do tamanho adulto.
Essa estratégia garante mais segurança, já que expõe os filhotes apenas quando estão fortes o suficiente para voar e se defender. Por isso, ao contrário de outras aves, é raro flagrar pombos pequenos pelas ruas, o que alimenta a curiosidade e até alguns mitos sobre o assunto.
Crédito: .Aran Johnson wikimedia commonsOs pombos são uma das aves mais populares do mundo devido à sua capacidade de adaptação, convivência próxima com humanos e seu simbolismo em diversas culturas, incluindo a paz e a comunicação. Encontrados em zonas urbanas, eles prosperam graças à abundância de alimentos e abrigo proporcionados pelas cidades.
Crédito: Imagem de Thomas Buchenberger por PixabayPor outro lado, os pombos são apelidados de "ratos que voam" devido ao potencial de transmitirem doenças e ao acúmulo de fezes que podem danificar edifícios e monumentos. É essencial controlá-los humanamente, utilizando estratégias como limpeza adequada, redução de acesso a alimentos e barreiras físicas em prédios.
Crédito: Imagem de Ewa M. por PixabayVeja cidades pelo mundo que têm muitos pombos concentrados em certos locais. Esses pontos já são até conhecidos não apenas por moradores, mas também pelos turistas.
Crédito: Imagem PixabayVeneza, Itália: Localizada no nordeste da Itália, é famosa por suas praças históricas, como a Piazza San Marco, lotada de pombos devido aos turistas que os alimentam. Os moradores tendem a evitar interações e a cidade tenta controlar a população para proteger sua arquitetura.
Crédito: Flickr Jay GalvinNova York, EUA: Nos Estados Unidos, os pombos proliferam por causa da abundância de alimentos e do clima favorável. Embora sejam tolerados por muitos, a cidade mantém políticas de controle e alerta sobre os riscos à saúde.
Crédito: Reprodução do Facebook Pigeons of New YorkLondres, Inglaterra: A capital inglesa tem muitos pombos na Trafalgar Square. Alimentá-los foi proibido para conter sua superpopulação, mas eles ainda são parte integrante da paisagem urbana.
Crédito: dash323/Wikimédia CommonsBarcelona, Espanha: Na Espanha, praças como a Plaza de Catalunya são pontos de concentração de pombos. O clima mediterrâneo e o hábito de alimentá-los contribuem, mas os moradores também demandam controle populacional.
Crédito: - Reprodução do X @Xiaomi_PHMumbai, Índia: Mumbai possui muitos pombos devido à coexistência com humanos em templos e espaços públicos. Algumas pessoas os alimentam como prática religiosa, enquanto outros consideram sua presença um problema.
Crédito: Reprodução do X @PIBMumbaiParis, França: Pombos são abundantes em pontos turísticos como a Catedral de Notre-Dame. Apesar de serem parte do charme parisiense para turistas, as autoridades implementam medidas para proteger os monumentos.
Crédito: Flickr HJD ThreeRoma, Itália: A Cidade Eterna tem muitos pombos, especialmente em locais históricos como o Coliseu. Eles são atraídos pela presença constante de turistas, mas também geram preocupações quanto à preservação do patrimônio.
Crédito: Reprodução de YoutubeIstambul, Turquia: Mesquitas e mercados são repletos de pombos em Istambul. A relação é mista: muitos os consideram símbolos de espiritualidade, enquanto as autoridades promovem esforços de manejo urbano.
Crédito: l0da_ralta/Wikimédia CommonsSão Paulo, Brasil: Nos parques e praças, como o Vale do Anhangabaú, pombos são comuns devido à oferta de alimentos. Eles são vistos por muitos como uma praga urbana e combatidos com ações educacionais.
Crédito: Reprodução de YoutubeTóquio, Japão: Mesmo em uma metrópole avançada como Tóquio, os pombos dominam parques como o Ueno. Muitos japoneses evitam contato direto, e políticas urbanas buscam equilíbrio entre controle e harmonia.
Crédito: Flickr Emran KassimSydney, Austrália: Em áreas turísticas como a Opera House, os pombos são atraídos pelo clima ameno e por sobras alimentares. Embora tolerados em muitos espaços, campanhas incentivam a não alimentá-los.
Crédito: Reprodução FacebookBuenos Aires, Argentina: A Plaza de Mayo é famosa por seus pombos, presentes devido à alimentação constante por visitantes. Embora sejam parte do cenário cultural, preocupações com higiene e conservação existem.
Crédito: Flickr Onur BakinerCairo, Egito: Pombos são abundantes no Cairo, especialmente ao redor de bazares e mesquitas. Alguns moradores os criam como alimento, enquanto outros os consideram um símbolo de prosperidade.
Crédito: Flickr Adam CohnPraga, República Tcheca: A arquitetura de Praga, especialmente na Praça da Cidade Velha, é um ímã para os pombos. A cidade investe em limpeza e conscientização para equilibrar preservação histórica e presença dos pássaros.
Crédito: Flickr Chris DeverBerlim, Alemanha: Os parques e edifícios históricos de Berlim, como o Portão de Brandemburgo, têm muitos pombos. Eles são amplamente tolerados, mas as autoridades promovem medidas de controle para proteger o patrimônio cultural.
Crédito: Reprodução do FacebookAs pessoas não devem jogar alimentos para os pombos porque isso contribui para sua superpopulação, tornando-os dependentes de humanos e gerando desequilíbrios no ecossistema urbano.
Crédito: Flickr Laise BritoNa natureza, os pombos alimentam-se de sementes, grãos, frutas pequenas e brotos. E podem consumir insetos e minhocas . O hábito urbano de alimentar pombos altera esse padrão, tornando-os mais dependentes e frequentemente desnutridos devido ao consumo excessivo de alimentos inadequados, como restos de pão e salgadinhos.
Crédito: Reprodução do X @BFMTVAlém disso, restos alimentares atraem outros animais, como ratos, e podem aumentar o risco de transmissão de doenças. Essas práticas também levam ao acúmulo de fezes, prejudicando a higiene pública e danificando monumentos.
Crédito: Photograph by Mike Peel (www.mikepeel.net)