Uma escola do Texas, nos Estados Unidos, tem gerado polêmica ao adotar um modelo de ensino em que professores são substituídos por inteligência artificial.
Com mensalidades a partir de R$ 18 mil, os alunos têm apenas duas horas diárias de matérias básicas com o software de IA.
Crédito: Reprodução/NewsweekO restante do tempo é dedicado a workshops e atividades práticas que estimulam empreendedorismo, finanças e criatividade.
Crédito: Divulgação/Alpha SchoolA escola defende que os alunos aprendem 2,6 vezes mais rápido e progridem no seu próprio ritmo, sem as tradicionais "séries".
Crédito: Reprodução/NBC NewsAlguns exemplos concretos das atividades "práticas" são: construção de objetos de madeira e debate sobre a história da Itália enquanto os alunos degustam de pizzas de diferentes regiões.
Crédito: Reprodução/InstagramFundada em 2014 pela organização sem fins lucrativos "Legacy of Education", a Alpha School já conta com 250 alunos em Austin, nove unidades nos EUA e tem planos para expansão.
Crédito: Divulgação/Alpha SchoolAlém de Austin, São Francisco, na Califórnia, e Dallas, no Texas, também têm suas unidades. Estima-se que Nova York e Dorado, em Porto Rico, também ganhem franquias.
Crédito: Divulgação/Alpha SchoolO processo de admissão é feito em três fases, sendo a primeira um "Show Case", um tipo de apresentação para pais e alunos.
Crédito: ReproduçãoO formulário de inscrição pede explicitamente que os responsáveis informem necessidades especiais, desafios de aprendizagem e detalhes relevantes da vida familiar.
Crédito: ReproduçãoA escola exige ainda a assinatura de uma permissão para que o aluno seja filmado, fotografado e tenha seus dados coletados.
Crédito: Reprodução/NewsweekAlém disso, é necessário pagar uma taxa não reembolsável de 100 dólares (em torno de (R$ 544) por aluno.
Crédito: Reprodução/NBC NewsApesar do crescimento, o modelo recebe críticas de especialistas, que apontam riscos como excesso de tempo em frente a telas e prejuízos à socialização.
Crédito: Reprodução/NBC NewsEles alertam para a falta de dados robustos sobre o sucesso dos alunos e questionam a qualificação dos "guias" para substituir professores.
Crédito: Reprodução/NewsweekEsses “guias” recebem salários acima de US$ 100 mil anuais (o que seria equivalente a R$ 45,38 mil por mês).
Crédito: Divulgação/Alpha SchoolA Alpha School foi cofundada pela podcaster e influenciadora Mackenzie Price, que enxerga a sua proposta como algo "visionário".
Crédito: Reprodução/NBC NewsAlguns estados norte-americanos, como a Pensilvânia, não aprovam o modelo da Alpha por considerá-lo ainda pouco testado.
Crédito: Reprodução/NewsweekHá uma preocupação de que a dependência excessiva da IA possa criar deficiências de aprendizado em alunos que precisem migrar para um sistema tradicional.
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