Um estudante, morador do Jardim Botânico, na zona sul do Rio, tomou um susto ao abrir a geladeira no dia 15 de junho. Ele tinha ouvido um barulho que vinha do eletrodoméstico.
Ao abrir a porta ele se deparou com um macaco-prego. O animal já tinha revirado alimentos na prateleira e estava agitado com o frio.
Crédito: Reprodução TV GloboO estudante disse que macacos costumam entrar na residência, que fica numa área de mata, para pegar alimentos. Mas dentro da geladeira foi a primeira vez.
Crédito: Reprodução TV GloboDepois que o morador abriu a porta, o macaco saiu assustado, de forma brusca. Ele chegou a causar danos na geladeira.
Crédito: Reprodução TV GloboExistem várias espécies de macaco-prego, mas a mais comum no Rio de Janeiro é o macaco-prego-preto com pelagem escura e porte robusto.
Crédito: Diego Persano wikimedia commonsEsse macaco não está em risco de extinção mas enfrenta dificuldades com a fragmentação do habitat. Por outro lado há espécies que estão sob ameaça.
Crédito: Kenny Ross wikimedia commonsÉ o caso do Macaco-Prego Dourado, que habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. E tem sido tratado por especialistas num grande esforço pela preservação da espécie.
Crédito: Keoma Coutinho Arquivo Keoma Coutinho ICMBioUma das maravilhas do Brasil é justamente a imensa quantidade de espécies de animais. Porém, algumas delas correm sérios riscos de extinção
Crédito: Otávio Nogueira/Wikimédia CommonsRecentemente , pássaros trinca-ferros resgatados foram soltos na floresta, após serem vítimas de tráfico (um dos males que afetam a fauna no país). Veja outros bichos que correm o risco de desaparecer.
Crédito: reproduçãoArarinha Azul - Espécie endêmica do norte da Bahia, sofreu com a caça e com o corte indiscriminado de árvores da caatinga e chegou a ser considerada extinta em 2020. Mas em junho de 2022 oito aves dessa espécie foram trazidas da Alemanha para reintrodução no Brasil.
Crédito: Divulgação ACTP ICMBioArarajuba - Ave verde e amarela que só existe na Amazônia e entrou na lista das ameaçadas de extinção em 2016.
Crédito: ICMBioAriranha - Mamífero do Pantanal, também é conhecida como lontra gigante e é caçada para obtenção da pele aveludada.
Crédito: ICMBioLobo-Guará - Vive em savanas do centro-oeste do Brasil. Tem sofrido com a destruição do cerrado para ampliação da agricultura. É vítima de caça, atropelamento e doenças transmitidas por cães domésticos.
Crédito: Rogerio Cunha de Paula ICMBioSapo-Folha - Espécie da Serra do Timbó, na Bahia, tem apenas 4 cm e vem sendo afetada pelo desmatamento para cultivo de cacau e banana e também para criação de áreas de pastagem.
Crédito: Marco Freitas ICMBioMuriqui-do-Norte - É o maior primata das Américas, chegando a pesar 15 kg. Só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento e a caça.
Crédito:Mico-Leão Dourado - Há décadas sofre ameaça de extinção e os poucos que ainda existem vivem em florestas do Rio de Janeiro. Projetos de conservação têm conseguido impedir o fim da espécie, com muito esforço.
Crédito: ICMBio 2Tatu-Bola - Animal da Caatinga, sua população foi reduzida em 45% em 20 anos. A caça e a degradação ao ambiente em que eles vivem são as causas do risco de extinção do animal, que vem sendo protegido por organizações não governamentais.
Crédito: Arquivo ICMBioJacaré do Papo Amarelo - Sua população tem reduzido muito nos últimos anos devido às queimadas e à poluição das águas no Pantanal.
Crédito: reprodução site da EMBRAPABoto Cor-de-Rosa - O maior golfinho de água doce vive na Amazônia e faz parte, inclusive, da cultura popular: o folclore de que se transforma em homem que atrai as mulheres. Tem sido vítima de pesca predatória.
Crédito: Arquivo SIbBrCurimatã - É um dos peixes mais comuns para refeição no Brasil. Mas a pesca de rede faz com que esse animal de água doce corra risco de extinção.
Crédito: Divulgação CRBIO08Pacu - Outro peixe comum no prato dos brasileiros, é vítima de pesca em épocas inapropriadas, quando deveria ser protegido pelo defeso para garantia da reprodução.
Crédito: I. Omnitarian wikimediaTartaruga Cabeçuda - Vive na costa brasileira, principalmente no Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Bota os ovos no litoral e, muitas vezes, os ovos são destruídos nas praias, impedindo a reprodução.
Crédito: Dermochelys coriacea (Fauna - Réptil) TamarGato do Mato Pequeno - É menor do que os gatos domésticos: raramente passa de 50 cm de comprimento e pesa em média 2 kg. Natural do Norte e do Nordeste do Brasil, foi perdendo espaço com a ocupação de seu habitat por construções irregulares.
Crédito: Gustavo Pedro miraserra org br 2