‘Explosão de calor’ repentina assusta banhistas em praia da Espanha; entenda o fenômeno

Um fenômeno meteorológico raro e violento, conhecido como "explosão de calor", atingiu as praias da costa de Granada, no sul da Espanha, neste domingo (17 de agosto).

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O evento causou um aumento súbito da temperatura para mais de 40°C e ventos com rajadas de quase 90 km/h.

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O fenômeno repentino causou pânico entre banhistas em Torrenueva Costa e Carchuna, arrastando pessoas e objetos para o mar.

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A Guarda Civil e embarcações de resgate conseguiram salvar várias pessoas, contando também com apoio de helicóptero e embarcação de busca.

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A ventania foi tão forte que boias, colchões infláveis e pranchas foram recuperados a quilômetros de distância da praia.

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Segundo a Agência Meteorológica da Espanha (Aemet), uma explosão de calor ocorre quando correntes de ar descem de forma abrupta, comprimindo e aquecendo o ar, o que explica as rajadas e o calor extremo repentino.

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Para enfrentar as ondas de calor intensas que assolam a Europa neste verão, cidades como Barcelona e Paris têm implementado a política de refúgios climáticos.

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São espaços públicos comunitários (como bibliotecas, escolas e praças) climatizados, com áreas de descanso e água, destinados a oferecer alívio térmico à população, especialmente aos grupos mais vulneráveis.

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Em Barcelona, o programa iniciado em 2019 já conta com mais de 400 espaços climatizados e acessíveis.

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Em Paris, foi desenvolvido o projeto “Oásis”, que transforma pátios escolares em áreas verdes.

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Especialistas destacam a importância desses refúgios como política pública de adaptação, embora sejam medidas paliativas que não atuam diretamente nas causas das mudanças climáticas.

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Barcelona definiu como meta que até 2030 todos os moradores tenham um refúgio climático a cinco minutos de casa.

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Em 2022, uma onda de calor extremo causou mais de 60 mil mortes em países da Europa.

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Na América Latina, Medellín, na Colômbia e Santiago do Chile já implementaram praças, áreas arborizadas e parques com bastante sombra e água na tentativa de amenizar o calor.

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No Brasil, Belo Horizonte deu um passo inicial em 2024 com um projeto inspirado no modelo europeu. A ideia é disponibilizar água potável gratuita para a população em situações de muito calor.

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Porém, a política ainda é incipiente e carece de escala nacional, mesmo com a crescente frequência de calor extremo no país.

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Atualmente, a União Europeia destina uma verba significativa para iniciativas ligadas ao clima: 35% de um orçamento de € 95,5 bilhões (cerca de R$ 630 bilhões).

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