Falta de reciclagem adequada pode ser razão por trás de intoxicações por metanol; entenda

A grave crise de intoxicação por metanol em São Paulo tem levado consumidores a evitarem bebidas destiladas como vodca, uísque e gin.

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A principal hipótese investigada é a adulteração de bebidas falsificadas vendidas em bares e distribuidoras.

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O problema, segundo um especialista ouvido pela revista Exame, pode estar na reutilização ilegal de garrafas de vidro.

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Rodrigo Oliveira, CEO da startup Green Mining, disse que o descarte incorreto das embalagens de "uso único" pode ser uma das causas.

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Segundo ele, essas garrafas não estão sendo quebradas e recicladas pelos estabelecimentos; em vez disso, são vendidas intactas para agentes intermediários por preços elevados.

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No mercado formal, o vidro quebrado vale poucos centavos, mas uma garrafa original pode chegar a R$ 2,00 no mercado paralelo, o que cria um incentivo econômico para a falsificação.

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"Reciclar da forma correta não é apenas uma questão ambiental: é também uma medida de saúde pública e de proteção da vida", destacou o CEO.

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Falsificadores utilizam as garrafas originais para revender bebidas adulteradas com metanol, que é tóxico e causa cegueira ou morte.

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Atualmente, não há lei que exija a destruição de garrafas não retornáveis após o consumo, nem restrições efetivas à sua venda em grandes volumes, o que alimenta o mercado ilegal.

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Especialistas argumentam que a reciclagem correta é uma medida de saúde e segurança pública.

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Cada garrafa quebrada e devidamente reciclada elimina a chance de falsificação.

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Implementar sistemas digitais para rastrear o ciclo completo da embalagem, garantindo que ela seja destruída e tenha o destino correto, também pode ser uma solução viável.

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Outra possibilidade seria remunerar os catadores com valores justos para desincentivar a venda ao mercado informal.

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O vidro é um material 100% reciclável e pode ser reprocessado infinitas vezes sem perda de qualidade.

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Essa técnica não é recente. A reciclagem de vidro, na forma de reuso de cacos, é praticada há séculos.

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Existem indícios de que artesãos do Egito Antigo derretiam fragmentos de vidro quebrado para fabricar novas peças decorativas e utensílios.

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No entanto, a reciclagem moderna de vidro começou a se desenvolver no século 20, especialmente após a década de 1970.

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Os principais motivos foram o crescimento dos movimentos ambientais e a necessidade de reduzir o consumo de energia e matérias-primas.

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O vidro reciclado pode dar origem a uma ampla variedade de produtos. Além de novas garrafas e potes, ele é utilizado na fabricação de pisos, revestimentos e tijolos ecológicos.

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Também pode ser usado para fabricar fibras de isolamento térmico e acústico, assim como peças de arte, joias e objetos decorativos.

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