Geração de energia solar cresce no Brasil, mas consumidor ainda paga caro; entenda

Apesar de um crescimento recorde na geração de energia limpa, os consumidores continuam pagando tarifas altas no Brasil. Entenda o motivo!

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A geração solar distribuída cresceu rapidamente, chegando a fornecer quase 40% da energia em determinados dias.

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Esse excesso em horários de sol forte pode sobrecarregar e desestabilizar a rede, exigindo medidas de emergência para evitar apagões.

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A rede elétrica não tem capacidade de transmissão e armazenamento adequadas para absorver e distribuir todo esse excedente de energia solar.

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Para garantir o abastecimento quando não há sol (à noite ou em dias nublados) e manter a infraestrutura, é necessário acionar usinas térmicas caras, cujo custo é repassado ao consumidor via bandeira vermelha.

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Com isso, quem gera sua própria eletricidade praticamente zera o impacto das bandeiras tarifárias, enquanto a maioria da população paga mais caro mesmo em um cenário de abundância de recursos renováveis.

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Especialistas apontam que a saída para o problema envolve a modernização da rede elétrica, com mais capacidade de transmissão e sistemas de armazenamento de energia.

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Isso permitiria que o país usufruísse plenamente do potencial da energia solar e a transformasse em um benefício para todos, e não apenas para quem pode gerar a própria energia.

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Recentemente, a Austrália viveu uma situação semelhante a do Brasil. A quantidade de australianos que produzem sua própria energia por meio de painéis solares é tão grande que o sistema elétrico do país ficou sob risco.

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No último trimestre de 2024, a operadora de rede elétrica alertou que a demanda de energia estava perigosamente baixa, o que poderia comprometer a estabilidade do sistema e resultar em apagões pelo país.

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Uma em cada três residências na Austrália possui painéis fotovoltaicos associados à rede elétrica, proporção que fez reduzir a demanda por energia da rede.

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Estudos indicam que a instalação de painéis fotovoltaicos pode gerar até 90% de economia nas contas de luz.

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O aquecimento global tem elevado o consumo de energia elétrica no Brasil, que em 2024 registrou aumento de 3,9% em relação a 2023, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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Para reduzir gastos, cresce a adoção da energia solar, que se tornou mais acessível nos últimos anos.

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Atualmente, a fonte solar já representa 22% da matriz elétrica do país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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A energia solar, obtida a partir da luz do sol, pode ser captada por painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares.

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O sistema fotovoltaico converte a luz em eletricidade por meio do movimento de elétrons em semicondutores, funcionando mesmo sem alta radiação, embora dependa das condições climáticas.

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Entre as vantagens, destacam-se: ser renovável, limpa, de baixa manutenção, ocupar pouco espaço, tornar-se cada vez mais eficiente e viável em locais de difícil acesso — especialmente em países tropicais.

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Entretanto, há desvantagens: necessidade de sistemas adequados, custos elevados de baterias para armazenamento, dependência do sol e mão de obra especializada.

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Em alguns modelos, o consumidor permanece vinculado à concessionária. Nesse caso, o que "sobra" de energia é enviado à empresa, que fornece créditos pela geração.

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