Grinch: a história do popular personagem natalino no cinema

O Grinch tornou-se um dos personagens mais icônicos da cultura pop natalina das últimas décadas. O Flipar mostra a seguir curiosidades e sua história!

Crédito: Reprodução/ O Grinch

Criado em 1957 pelo escritor e cartunista norte-americano Theodor Seuss Geisel, o Dr. Seuss, o personagem nasceu nas páginas do livro “Como o Grinch Roubou o Natal”, publicado em um momento em que o autor buscava criticar a crescente comercialização do Natal no pós-guerra.

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A obra, que vinha acompanhada de ilustrações marcantes, apresentou um protagonista rabugento e solitário, que detesta o Natal e vive isolado no alto do Monte Crumpit, observando à distância a alegria dos moradores da cidade fictícia de Whoville durante as festividades natalinas.

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Desde sua origem literária com Dr. Seuss, o Grinch foi concebido menos como um vilão tradicional e mais como uma alegoria sobre isolamento emocional, ressentimento e a possibilidade de redenção por meio do afeto coletivo.

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A primeira adaptação audiovisual ocorreu em 1966, em um especial animado produzido para a televisão americana pela CBS e dirigido por Chuck Jones, um dos nomes mais influentes da animação clássica.

Crédito: Reprodução/ O Grinch

Essa versão ajudou a fixar a aparência definitiva do Grinch como a criatura verde de feições angulosas que se tornaria universalmente reconhecida. A voz original ficou a cargo de Boris Karloff, ator consagrado por papéis no cinema de terror, que também atuou como narrador da história.

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O especial apresentou ainda a canção “You’re a Mean One, Mr. Grinch”, interpretada por Thurl Ravenscroft, cuja voz grave se tornaria inseparável da imagem do personagem.

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Em 1982, “The Grinch Grinches the Cat in the Hat” promoveu um encontro entre o Grinch e outro personagem clássico de Dr. Seuss, o Gato de Cartola, em uma narrativa musical que expandia o universo do autor e reforçava o caráter irreverente do anti-herói, desta vez com voz de Bob Holt.

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Essas produções ajudaram a manter o personagem vivo na cultura popular e a apresentá-lo a novas gerações de espectadores. Porém, o maior salto de popularidade do Grinch ocorreu no ano 2000, quando a história ganhou uma adaptação cinematográfica em live-action dirigida por Ron Howard.

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Interpretado por Jim Carrey, o personagem recebeu uma leitura mais física e exagerada, marcada por expressões corporais intensas e uma atuação carregada de humor ácido.

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O filme expandiu o material original ao criar um passado detalhado para o Grinch, incluindo uma infância traumática em Whoville que explicaria seu desprezo pelo Natal e pela convivência social.

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O elenco contou ainda com Taylor Momsen no papel de Cindy Lou Who, além de Christine Baranski, Jeffrey Tambor, Molly Shannon e outros nomes conhecidos.

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Apesar de críticas divididas à época do lançamento, o filme foi um grande sucesso comercial e se consolidou como presença constante nas exibições natalinas.

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No Brasil, a dublagem teve papel importante nessa popularidade, com Guilherme Briggs emprestando sua voz ao Grinch e outros dubladores consagrados dando identidade local aos habitantes de Whoville.

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Em 2018, o personagem retornou aos cinemas em uma nova versão animada produzida pelo estúdio Illumination. A proposta foi atualizar a narrativa com visual contemporâneo e tom mais leve, aproximando o Grinch de um público infantil sem perder o eixo emocional da história.

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Na versão original, o personagem foi dublado por Benedict Cumberbatch, enquanto Pharrell Williams atuou como narrador.

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No Brasil, a voz do Grinch ficou a cargo de Lázaro Ramos, escolha que ajudou a criar identificação imediata com o público nacional. A animação reforçou a solidão do personagem e suavizou seu comportamento, destacando o processo gradual de abertura emocional provocado pelo contato com a comunidade.

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Além dessas adaptações centrais, o Grinch também inspirou musicais, montagens teatrais e especiais televisivos, incluindo um musical exibido ao vivo na televisão americana em 2020.

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