Guará-vermelho “dribla” extinção e volta a se reproduzir; veja animais que podem desaparecer

O guará-vermelho voltou a ser visto com frequência em Joinville, principalmente no bairro Espinheiros. A ave, que havia desaparecido de Santa Catarina, hoje forma populações estáveis na maior cidade do estado.

Crédito: Divulgação/Fernando Farias

Um projeto da Polícia Civil de Joinville, em parceria com o Instituto Ingo Doubrawa, foi criado para proteger a espécie. A iniciativa busca envolver a comunidade e entidades na preservação.

Crédito: Divulgação Visite Joinville

Hoje, a cidade abriga grupos estáveis da espécie, considerada criticamente ameaçada em Santa Catarina. O fenômeno ainda intriga especialistas, mas é motivo de celebração para a conservação ambiental.

Crédito: Divulgação Visite Joinville

Uma das maravilhas do Brasil é justamente a imensa quantidade de espécies de animais. Porém, algumas delas correm sérios riscos de extinção diante da atividade ilegal de criminosos que caçam animais e desmatam florestas.

Crédito: reprodução

Recentemente , pássaros trinca-ferros resgatados foram soltos na floresta. Os trinca-ferros são a terceira espécie mais caçada por bandidos e já estão extintos (ou em baixa quantidade) em vários locais do país. Veja outros bichos que correm o risco de desaparecer.

Crédito: reprodução

Ararinha Azul - Espécie endêmica do norte da Bahia, sofreu com a caça e com o corte indiscriminado de árvores da caatinga e chegou a ser considerada extinta em 2020. Mas em junho de 2022 oito aves dessa espécie foram trazidas da Alemanha para reintrodução no Brasil.

Crédito: Divulgação ACTP ICMBio

Ararajuba - Ave verde e amarela que só existe na Amazônia e entrou na lista das ameaçadas de extinção em 2016.

Crédito: ICMBio

Ariranha - Mamífero do Pantanal, também é conhecida como lontra gigante e é caçada para obtenção da pele aveludada.

Crédito: ICMBio

Lobo-Guará - Vive em savanas do centro-oeste do Brasil. Tem sofrido com a destruição do cerrado para ampliação da agricultura. É vítima de caça, atropelamento e doenças transmitidas por cães domésticos.

Crédito: Rogerio Cunha de Paula ICMBio

Sapo-Folha - Espécie da Serra do Timbó, na Bahia, tem apenas 4 cm e vem sendo afetada pelo desmatamento para cultivo de cacau e banana e também para criação de áreas de pastagem.

Crédito: Marco Freitas ICMBio

Muriqui-do-Norte - É o maior primata das Américas, chegando a pesar 15 kg. Só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento e a caça.

Crédito:

Macaco-Prego Dourado - Natural da Mata Atlântica, habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. E tem sido tratado por especialistas num grande esforço pela preservação da espécie.

Crédito: Keoma Coutinho Arquivo Keoma Coutinho ICMBio

Mico-Leão Dourado - Há décadas sofre ameaça de extinção e os poucos que ainda existem vivem em florestas do Rio de Janeiro. Projetos de conservação têm conseguido impedir o fim da espécie, com muito esforço.

Crédito: ICMBio 2

Tatu-Bola - Animal da Caatinga, sua população foi reduzida em 45% em 20 anos. A caça e a degradação ao ambiente em que eles vivem são as causas do risco de extinção do animal, que vem sendo protegido por organizações não governamentais.

Crédito: Arquivo ICMBio

Jacaré do Papo Amarelo - Sua população tem reduzido muito nos últimos anos devido às queimadas e à poluição das águas no Pantanal.

Crédito: reprodução site da EMBRAPA

Boto Cor-de-Rosa - O maior golfinho de água doce vive na Amazônia e faz parte, inclusive, da cultura popular: o folclore de que se transforma em homem que atrai as mulheres. Tem sido vítima de pesca predatória.

Crédito: Arquivo SIbBr

Curimatã - É um dos peixes mais comuns para refeição no Brasil. Mas a pesca de rede faz com que esse animal de água doce corra risco de extinção.

Crédito: Divulgação CRBIO08

Pacu - Outro peixe comum no prato dos brasileiros, é vítima de pesca em épocas inapropriadas, quando deveria ser protegido pelo defeso para garantia da reprodução.

Crédito: I. Omnitarian wikimedia

Tartaruga Cabeçuda - Vive na costa brasileira, principalmente no Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Bota os ovos no litoral e, muitas vezes, os ovos são destruídos nas praias, impedindo a reprodução.

Crédito: Dermochelys coriacea (Fauna - Réptil) Tamar

Gato do Mato Pequeno - É menor do que os gatos domésticos: raramente passa de 50 cm de comprimento e pesa em média 2 kg. Natural do Norte e do Nordeste do Brasil, foi perdendo espaço com a ocupação de seu habitat por construções irregulares.

Crédito: Gustavo Pedro miraserra org br 2