Insuficiência venosa crônica: deficiência que afeta Donald Trump

Fotos recentes de Donald Trump em eventos em Washington chamaram novamente atenção para a aparência das mãos do presidente dos Estados Unidos.

Crédito: Reprodução do Instagram @realdonaldtrump

Em julho de 2025, o governante surgiu com a mão direita aparentemente coberta por maquiagem - o que alguns especularam ter o objetivo de disfarçar alterações na pele.

Crédito: Reprodução de vídeo G1

Esse aspecto também despertou atenção durante um encontro com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, reacendendo o debate sobre as condições de saúde de Trump.

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Diante dos comentários e especulações, a Casa Branca emitiu nota oficial para explicar que Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica.

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A insuficiência venosa crônica é uma condição em que as veias - principalmente as das pernas - perdem a capacidade de transportar o sangue de volta ao coração de forma eficiente.

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Isso acontece porque as válvulas venosas, pequenas estruturas que funcionam como “portas unidirecionais” para o fluxo sanguíneo, ficam danificadas ou enfraquecidas.

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Quando essas válvulas não fecham adequadamente, o sangue tende a se acumular nas pernas e nos braços.

Crédito: Reprodução do Instagram @cardiovida_rv

Isso aumenta a pressão dentro das veias e provoca uma série de sintomas e sinais visíveis na pele.

Crédito: Reprodução do Instagram @cardiovida_rv

Sean P. Barbabella, médico de Donald Trump, informou que essa condição é comum em adultos com mais de 70 anos, afetando entre 10% e 35% das pessoas nessa faixa etária.

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Outros fatores, como histórico familiar, sedentarismo, obesidade, tabagismo e exercer profissões que exigem longos períodos em pé ou sentado - como motoristas, professores e atendentes - aumentam os riscos de desenvolver o distúrbio.

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Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, exames descartaram outras doenças sistêmicas em Donald Trump, como trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca ou renal.

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Os hematomas observados nas mãos de Trump teriam origem em pequenas irritações provocadas por apertos frequentes de mão e pelo uso de aspirina.

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Em entrevista ao jornal “The New York Times”, Prakash Krishnan, diretor de serviços endovasculares do Hospital Cardíaco Mount Sinai, destacou que, quando o retorno do sangue ao coração é dificultado, as veias se dilatam, ocasionando inchaço, desconforto e, em casos crônicos, escurecimento da pele e até feridas.

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Outros sintomas possíveis são sensação de peso, dor ou queimação nas pernas; varizes visíveis; coceira e descamação; e espessamento e endurecimento da pele em casos avançados - lipodermatoesclerose.

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O tratamento recomendado para esse quadro que afeta Donald Trump é conservador.

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Ele inclui medidas como o uso de meias de compressão, a elevação das pernas, exercícios físicos regulares e controle de peso.

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Essas práticas auxiliam na melhora da circulação sanguínea e aliviam os sintomas.

Crédito: Insuficiência venosa crônica (IVC) - Flickr Sarat Dash

A cirurgia para insuficiência venosa crônica é considerada apenas um último recurso, quando o tratamento clínico não dá bons resultados.

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O exame mais utilizado para o diagnóstico de insuficiência venosa crônica é o ultrassom Doppler venoso dos membros inferiores.

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Esse exame avalia a anatomia das veias e a presença de refluxo - fluxo de sangue voltando para baixo. Ele serve também para descartar tromboses.

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