Uma jiboia surpreendeu o produtor rural Jamil Gava ao aparecer em sua propriedade, o Sítio Primavera, em Chapadinha. Assim que avistou o animal, de grande porte e comum na região, ele acionou o Corpo de Bombeiros.
A equipe chegou rapidamente, realizou a captura sem dificuldades e garantiu a remoção da cobra em segurança. O réptil, em boas condições, foi devolvido ao habitat natural, distante de áreas residenciais. Casos semelhantes são frequentes em zonas rurais do Espírito Santo, segundo as autoridades.
Crédito: Reprodução/Arquivo pessoalUm grupo de cientistas, aliás, fez uma descoberta surpreendente sobre o “bafo de jiboia”, expressão popular para o som intimidador que essa espécie de serpente emite. De acordo com o estudo, esses répteis fazem um ruído branco (sem frequência definida) e têm uma “voz” individual, ou personalizada.
Crédito: Imagem de Ian Lindsay por PixabayA pesquisa, intitulada “Revelando o repertório acústico das jiboias: assobios que se assemelham ao ruído branco e indicam uma identidade individual”, foi publicado na revista “Behavior”. O resultado foi obtido após análise da gravação dos assobios de seis jiboias nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, além de Brasília, no Distrito Federal.
Crédito: Tod Baker/Wikimedia CommonsOs pesquisadores desconfiam que o chiado seja uma forma de as jiboias intimidarem predadores, como aves e mamíferos. A análise indicou que a espécie produz de quatro a 12 assobios por minuto diante de situações ameaçadoras e cada uma tem características próprias.
Crédito: Imagem de Denis Doukhan por Pixabay“A gente identificou que cada indivíduo tem uma voz, quando fizemos a análise era similar a uma impressão digital, algo como a nossa voz humana. Foi um resultado surpreendente”, destacou Nathalie Citeli, doutora em zoologia que participou do estudo.
Crédito: Tiago Falótico/Wikimedia CommonsOutro caso, este no Rio de Janeiro. Uma jiboia de dois metros de comprimento assustou funcionários de uma fazenda no bairro Barão de Guandu, no Tinguá, na Baixada Fluminense. A cobra estava perto de um lago artificial e certamente saiu da Reserva Biológica do Tinguá, que fica nas proximidades.
Crédito: Divulgação Prefeitura de Nova IguaçuA Guarda Ambiental de Nova Iguaçu enviou uma equipe para resgatar a serpente e levá-la de volta ao seu habitat natural. A entidade divulgou que os imóveis construídos na região, onde existe Mata Atlântica, estão sujeitos a receber animais silvestres. A cobra foi devolvida à natureza.
Crédito: Divulgação Prefeitura de Nova IguaçuA jiboia, afinal, é uma espécie de serpente encontrada nas Américas, África, Ásia, Europa e algumas ilhas do Oceano Pacífico. Portanto, bastante disseminada pelo mundo.
Crédito: Imagem de Silvia por PixabayDiferentemente do que muitos pensam, as jiboias não são venenosas. Elas matam a presa por constrição, apertando com força. Os tamanhos de uma jiboia são muito variados, pois são 43 subespécies de diferentes características.
Crédito: Divulgação / Zoológico de Salvador @zoosalvadorA cobra resgatada estava em boas condições. Se tivesse ferimentos, seria levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Neste caso, a ocorrência foi em fazenda e os funcionários conhecem as providências necessárias. Mas ultimamente as cobras têm surgido até mesmo em áreas urbanas pelo Brasil. Inclusive dentro das casas. Veja alguns outros casos recentes.
Crédito: Divulgação IbamaEm dezembro de 2024, uma cobra que os bombeiros chamaram de "falsa coral" - por não ter espécie definida - apareceu no filtro de barro de uma casa em Goiânia (GO).
Crédito: Divulgação Corpo de BombeirosEm junho de 2023, uma cobra com veneno capaz de matar humanos foi capturada numa casa em São José, na Grande Florianópolis. Com 1,80m, a serpente da espécie Jararacuçu estava no telhado e foi retirada por bombeiros.
Crédito: Divulgação Bombeiros SCSegunda maior espécie de cobra venenosa no Brasil, ele mede até 2,2m, atrás da Surucucu pico-de-jaca. Seu veneno pode causar insuficiência circulatória e respiratória, hemorragia cerebral e falência renal. Ela se espalha pelo Sul e Sudeste, além do Mato Grosso do Sul.
Crédito: Rodrigo Tetsuo Argenton wikimedia commonsEm Nova Trento, na região metropolitana de Florianópolis (SC), um menino de 6 anos foi picado por uma Cobra-Coral Verdadeira. Ele foi mordido após movimentar uma caixa, perto de casa. E levado de helicóptero ao pronto-socorro.
Crédito: Divulgação Corpo de BombeirosA cobra-coral verdadeira é encontrada no Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.
Crédito: Nachodecores wikimdia commonsEssa cobra é considerada a mais venenosa do Brasil. Sua toxina ataca o sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo. O socorro tem que ser imediato.
Crédito: Prasenjeet yadav WIKIMEDIA CMMONSEm 2022, uma jararaca foi encontrada numa estufa no campus de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa (MG). A cobra, uma das mais venenosas no Brasil, tinha 1,5 m de comprimento, foi retirada por bombeiros e levada para uma mata nativa.
Crédito: Divulgação BombeirosEm Cascavel, no Paraná, uma jararaca entrou no Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos
Crédito:Em Luziânia, no entorno do Distrito Federal, um filhote de jararaca entrou na máquina de lavar de uma casa e a moradora se assustou quando foi mexer nas roupas.
Crédito: Reprodução de vídeo redes sociaisEm Belém, no Pará, uma sucuri apareceu no ralo do banheiro de uma casa. Um homem com luva e um pedaço de pau mexe na serpente, que vai embora pelo cano da residência.
Crédito: Reprodução redes sociaisEm Capelinha, no Vale do Jequitinhonha (MG), uma serpente de 1,5 m da espécie caninana apareceu na área urbana, escondida num galpão de uma empresa de andaimes.
Crédito: reprodução redes sociaisEm outubro de 2022, uma jiboia apareceu num apartamento em Santa Teresa, na Região Central do Rio de Janeiro.
Crédito: Reprodução TVDescobriu-se que o vizinho criava o animal, que tinha até nome: Sofia. Ele retirou a serpente de lá.
Crédito: Reprodução TVExistem cerca de 400 espécies de cobras no Brasil, sendo 63 peçonhentas. Com veneno ou não, elas são um dos animais que provocam mais medo nos seres humanos.
Crédito: reprodução Libur R7