Gabriel Farrel Cortes, 31 anos, CEO da pizzaria Borda e Lenha, morreu no dia 14/9/2025 durante um salto de paraquedas na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Ele ficou conhecido após participar do programa Shark Tank Brasil em 2021, onde apresentou sua rede de pizzarias.
Crédito: Reprodução redes sociaisO sócio lamentou a perda e destacou que Farrel faleceu “fazendo o que mais gostava”. Segundo a Polícia Militar, houve falha no equipamento, e o caso está sendo investigado.
Crédito: Reprodução redes sociaisNo dia 29/8/2025, um outro caso também teve grande repercussão. Marcelo Sartori, advogado de 46 anos, morreu durante um salto de paraquedas em Boituva (SP). Ele era filho do desembargador aposentado Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Crédito: Tribunal de Justiça/SPO acidente ocorreu quando Marcelo fez uma curva em baixa altitude, colidiu com o solo e foi imediatamente socorrido e levado ao Hospital São Luís, onde não resistiu aos ferimentos. O episódio foi registrado como morte suspeita, com investigação em andamento.
Crédito: Reprodução InstagramNos últimos anos, vários acidentes envolvendo paraquedismo chamaram a atenção no noticiário brasileiro. Relembre!
Crédito: Günther Schneider/PixabayEm 2023, durante um evento que aconteceu no Parque do Rio Branco, em Boa Vista, um paraquedista errou a aterrissagem e atingiu uma mulher que assistia à apresentação.
Crédito: montagem/reproduçãoO "Domingo Aéreo 2023" incluiu atrações como saltos e apresentações da Esquadrilha da Fumaça e reuniu uma grande multidão no local.
Crédito: ReproduçãoNo mesmo ano, em 25 de junho, um avião bimotor entrou em parafuso momentos antes de um salto no Rio de Janeiro.
Crédito: Reprodução vídeo BandO modelo era um bimotor Piper Seneca, produzido nos Estados Unidos desde 1971.
Crédito: Domínio Público - Wikimédia CommonsOs paraquedistas, incluindo um que filmou o momento, conseguiram saltar sem ferimentos.
Crédito: Reprodução de vídeo - BandA aeronave pertencia à escola de aviação Mr. Top Fly, sediada em Jacarepaguá, e tinha registro regular na ANAC.
Crédito: Elza Fiúza - Agência BrasilJá em outubro de 2024, um acidente com consequências fatais aconteceu em Boituva, que fica na Região Metropolitana de Sorocaba, São Paulo.
Crédito: Divulgação/Prefeitura de BoituvaA experiente paraquedista chilena Carolina Muñoz Kennedy, de 40 anos, morreu após seu paraquedas principal falhar em pleno voo.
Crédito: Reprodução/Redes SociaisAlém do principal não ter aberto, o reserva sofreu um twist (enrolamento), impedindo a frenagem. Carolina perdeu altitude rapidamente e não resistiu à queda.
Crédito: Reprodução de vídeoBoituva, que é considerado um polo do paraquedismo nacional, abriga o Centro Nacional de Paraquedismo, destino de entusiastas do esporte.
Crédito: Reprodução/YouTubeA história do paraquedismo se estende por séculos, desde os primeiros conceitos até os saltos como são feitos hoje.
Crédito: Silke/PixabayA ideia de frear uma queda remonta a tempos antigos, com rascunhos de dispositivos semelhantes a paraquedas encontrados em cadernos de Leonardo da Vinci no século 15.
Crédito: Reprodução da InternetContudo, foi apenas em 1783 que o francês Louis-Sébastien Lenormand realizou o primeiro salto público com um paraquedas rudimentar, usando dois guarda-chuvas modificados.
Crédito: Domínio PúblicoPoucos anos depois, em 1797, outro francês, André-Jacques Garnerin, fez o primeiro salto bem-sucedido de um balão com um paraquedas dobrável.
Crédito: Domínio públicoO salto de Garnerin abriu caminho para o desenvolvimento da atividade como meio de sobrevivência e, mais tarde, como esporte.
Crédito: Domínio públicoNo século 20, a tecnologia evoluiu com a Primeira Guerra Mundial, quando os paraquedas passaram a ser usados militarmente para salvar pilotos.
Crédito: Domínio públicoApós a guerra, muitos ex-militares continuaram praticando os saltos por hobby, surgindo então os primeiros clubes civis de paraquedismo.
Crédito: Wikimedia Commons /José Reynaldo da FonsecaNa década de 1950, surgiram os paraquedas de nylon e o formato "quadrado", mais seguro e controlável.
Crédito: Ricardo Gomez Angel/UnsplashHoje, a Federação Aeronáutica Internacional (FAI) é responsável por regulamentar esportes aéreos, incluindo o paraquedismo.
Crédito: Domínio públicoAtualmente, o paraquedismo é um esporte radical difundido globalmente, com modalidades como formação em queda livre, wingsuit e BASE jump, além de saltos tandem para iniciantes.
Crédito: Domínio públicoApesar dos riscos — e alguns incidentes —, avanços em equipamentos e treinamento tornaram a atividade mais segura e acessível.
Crédito: Dominic Wunderlich/Pixabay