Mal vistos por comerem carniça, urubus e abutres são vitais ao ambiente; saiba a diferença entre eles

Todos os anos, o primeiro sábado de setembro é Dia Internacional de Conscientização sobre os Urubus. A data foi criada para sensibilizar a população sobre a importância dos urubus no meio ambiente. Da mesma forma, abutres também são fundamentais na Natureza. Mas ambos costumam ser mal vistos.

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Os urubus são animais que não constroem ninhos. Para colocar seus ovos, utilizam fendas em penhascos ou árvores ocas. Nas grandes cidades, os urubus podem utilizar sacadas de prédios para colocar seus ovos.

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Os urubus habitam zonas tropicais e semitropicais desde o México à Argentina. Além disso, estão presentes em todo território brasileiro, sendo um animal comum e bem conhecido.

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Alimentam-se basicamente de cadáveres e têm o olfato extremamente apurado, capaz de detectar um pequeno cadáver a grandes distâncias.

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Eles são famosos pelo hábito de se alimentar de carniça, tal qual o abutre. Apesar da prática parecer desagradável, torna-se essencial para a limpeza do ambiente.

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Desse modo, ao consumir animais mortos, os urubus ajudam a evitar a propagação de doenças, eliminando bactérias perigosas como as que causam botulismo e peste.

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Urubus (do continente americano) e abutres (do Velho Mundo) pertencem a famílias diferentes e evoluíram separadamente, apesar de ambos comerem carniça.

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Enquanto os urubus são da família Cathartidae, os abutres pertencem à Accipitridae, o que explica diferenças anatômicas e comportamentais.

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Ambos são aves necrófagas, mas os abutres geralmente buscam seu alimento com auxílio da visão, enquanto os urubus dependem mais do olfato.

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Os abutres possuem bico afiado para rasgar a carne, enquanto os urubus têm bicos mais curtos e arredondados.

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Os urubus não possuem penas na cabeça e no pescoço, o que evita o acúmulo de restos alimentares e uma possível contaminação por microorganismos.

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O urubu-rei é um dos maiores urubus do Novo Mundo, com comprimento total variando de 67 a 81 centímetros e envergadura de 1,2 a 2 metros.

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O urubu-rei tem cabeça e pescoço em tons vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra.

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No Brasil, é possível encontrar cinco espécies desses animais: urubu-de-cabeça-preta, urubu-de-cabeça-vermelha, urubu-de-cabeça-amarela , urubu-rei e urubu-da-mata.

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Por se alimentarem de animais em decomposição, os urubus são bastante encontrados em cidades que apresentam problema de saneamento básico. Eles são vistos em lixões, matadouros e em locais onde há lixo disperso.

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