Mapa datado de 1513 até hoje desperta a curiosidade de pesquisadores

A descoberta do fragmento de um mapa náutico em 1929 desperta a curiosidade de historiadores até hoje.

Crédito: Domínio Público

O documento, datado de 1513, foi assinado por Piri Reis, cartógrafo da Marinha do Império Otomano.

Crédito: Domínio Público

Desenhado em pele de gazela, o mapa chamou atenção por sua riqueza de detalhes e por reunir fontes diversas.

Crédito: Domínio Público

O conteúdo incluía mapas ptolomaicos, portugueses, árabes e até supostas ilustrações perdidas de Cristóvão Colombo.

Crédito: Wikimedia Commons/Yair Haklai

O fragmento mostra partes da Europa, África e América do Sul com relativa precisão, embora o Caribe apareça distorcido.

Crédito: Domínio Público

O "erro" pode refletir a insistência de Cristóvão Colombo de que Cuba era parte da Ásia.

Crédito: Robin Canfield/Unsplash

Outro detalhe controverso é a representação de um grande continente no sul do mapa, interpretado por alguns como a Antártida.

Crédito: Domínio Público

A teoria foi popularizada por Charles Hapgood, em 1966. Na época, ele sugeriu que uma "civilização avançada desconhecida" teria sido capaz de registrar a antártica quando ela ainda não estava coberta por gelo.

Crédito: zhrenming por Pixabay

No entanto, a tese não tinha embasamento científico, uma vez que a Antártida está coberta de gelo há milhões de anos.

Crédito: Makri27/Pixabay

O mais provável é que essa região represente a Terra Australis Incognita, um pedaço de terra que era retratado com frequência em mapas do Renascimento.

Crédito: Wikimedia Commons/Kattigara

O mapa combina técnicas islâmicas e europeias, rompendo com a visão medieval de um "Oceano Encirculante" intransponível e sugerindo que os mares poderiam ser navegados.

Crédito: Splash of Rain pexels

Hoje, apenas um terço do documento original permanece intacto, com ilustrações de criaturas míticas e anotações em turco otomano.

Crédito: Reprodução

O mapa está exposto no Palácio de Topkapi, que fica em Istambul, na Turquia.

Crédito: Haroon Ameer/Unsplash

Mustafa Kemal Atatürk, que foi presidente da Turquia de 1923 a 1938, promoveu o estudo do mapa como parte do legado científico otomano.

Crédito: Domínio Público

Nascido por volta de 1470, Piri Reis serviu na marinha otomana durante os reinados dos sultões Bayezid II, Selim I e Suleiman, o Magnífico, participando de várias campanhas navais.

Crédito: Reprodução

Além do mapa, ele escreveu o Kitab-ı Bahriye (Livro da Navegação), uma obra de grande valor científico e estratégico que descrevia portos, mares e rotas do Mediterrâneo.

Crédito: Domínio Público

Piri Reis foi também um reflexo do poder marítimo do Império Otomano no século 16, quando este se expandia não só por terra, mas também pelo mar.

Crédito: Freepik/travel-photography

Piri Reis foi executado em 1553, possivelmente por motivos políticos, mas seu legado permanece como testemunho da contribuição otomana à cartografia e à navegação.

Crédito: Conteúdo gerado por IA/Freepik