Jade Hwskaier, representante do Rio de Janeiro, foi eleita vencedora da 43ª edição do Miss Brasil Gay - considerado o mais tradicional evento de beleza transformista do país .
O concurso aconteceu na noite de 23 de agosto, em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialJade Hwskaier destacou-se em todas as etapas. Ela foi premiada como Melhor Traje Típico, com uma homenagem à entidade de Umbanda Maria Navalha.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialAlém disso, também venceu na categoria Melhor Traje de Gala, apresentado em azul e branco - cores inspiradas na bandeira do Rio de Janeiro.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialDurante a fase de oratória, Jade afirmou, com emoção: “Eu, como uma pessoa preta e umbandista, lido com o preconceito diariamente. E eu estou aqui para dizer que o nosso mundo é tão grande e é tão bom viver”.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficial“É ideal que comecemos na escola, com os jovens aprendendo sobre a diversidade que é o nosso país”, completou.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialEla se posicionou como símbolo de representatividade - ao mesmo tempo racial, religiosa e de gênero.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialNa classificação final, Eloyse Mello, de Santa Catarina, ficou com a segunda colocação, seguida por Letícia Andrade, do Ceará.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialEloyse Mello foi eleita Miss Júri Popular, o que a incluiu diretamente no Top 6 por voto do público.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialJhennypher Monphettiny, do Maranhão, foi eleita Miss Simpatia, um reconhecimento por seu carisma entre as participantes.
Crédito: Reprodução do Instagram @folhajfAos 30 anos, Jade já tinha vencido outros concursos. Anteriormente, havia sido eleita Miss Maranhão Gay entre 2019 e 2022, o que sinaliza uma carreira sólida no universo transformista.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialApós a vitória, ela declarou que sua missão é “continuar inspirando pessoas”, sinalizando um compromisso público com o ativismo e empoderamento de jovens LGBTQIA+.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialPromovido há quase cinco décadas em Juiz de Fora - desde 1976 -, o Miss Brasil Gay tornou-se patrimônio imaterial da cidade e um símbolo nacional de resistência, arte e diversidade.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficial“É um ato de enfrentamento às dificuldades, sejam financeiras, de preconceito ou de direitos não reconhecidos. Por meio da arte do transformismo, reafirmamos a diversidade, o respeito e a beleza”, declarou Michel Brucce, organizador do concurso.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialO espetáculo contou com performances de Sheron Corrêa, Danny Cowlt, Titiago, Andréia Andrews, Marcos Marinho e Uátila Coutinho, animado pelos apresentadores Ikaro Kadoshi e Sheila Veríssimo .
Crédito: - Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialAs 27 candidatas - representantes de cada um dos estados e mais o Distrito Federal — foram avaliadas em etapas de traje típico, traje de gala e oratória
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialO formato é semelhante ao Miss Universo. Além disso, o voto popular passou a garantir uma vaga na rodada final desde 2023 .
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialCriado por Francisco “Chiquinho” Mota, o concurso foi consolidado ao longo dos anos como parte essencial da cultura local e do movimento LGBTQIA+ brasileiro.
Crédito: Reprodução do Instagram @jbellagoncalves.oficialAssim, ele cumpre um papel social e turístico, gerando visibilidade, engajamento e fortalecendo a autoestima de participantes e espectadores.
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