Em 2 de agosto de 1973, a notícia do sequestro de Carlos Ramirez da Costa, então com 10 anos, causou perplexidade em todo o Brasil.
O Caso Carlinhos completou 51 anos - está próximo de 52 anos - e segue sem ter uma solução.
Crédito: ReproduçãoDe acordo com dados do programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e a Adolescência, trata-se do desaparecimento de criança há mais tempo sem resposta no Rio de Janeiro.
Crédito: DivulgaçãoCarlinhos foi sequestrado dentro de sua casa na rua Alice, bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro.
Crédito: Eduardo P/Wikimedia CommoNa noite do sequestro, o menino assistia TV ao lado da mãe, Maria da Conceição Ramirez, e de quatros dos seus seis irmãos.
Crédito: PixabayApós um corte de energia que deixou a sala às escuras, um homem armado e encapuzado invadiu o sobrado da família e levou Carlinhos.
Crédito: Reprodução/TV GloboA mãe e as demais crianças presentes na casa foram trancadas no banheiro pelo criminoso.
Crédito: Wesley Pacífico na UnsplashO pai do garoto, João Mello da Costa, havia saído com os dois filhos menores (Roberto, 8 anos, e Luciana, 6) e não presenciou o sequestro.
Crédito: ReproduçãoProprietário da indústria farmacêutica Unilabor, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, João da Costa foi a Copacabana fazer uma entrega.
Crédito: Reprodução/FacebookNo dia seguinte ao crime, o jornal O Globo estampou o rosto de Carlinhos em sua capa.
Crédito: ReproduçãoOs sequestradores deixaram um bilhete exigindo 100 mil cruzeiros (moeda da época) em até dois dias pelo resgate da criança.
Crédito: Banco Central do BrasilCom a comoção despertada pelo caso, a família recebeu doações e chegou ao valor do resgate.
Crédito:João da Costa deixou a quantia em uma caixa de cimento na Rua Alice, conforme determinado no bilhete, porém Carlinhos não apareceu.
Crédito: Reprodução/Google Street ViewPoliciais disfarçados se posicionaram perto do local para tentar capturar os bandidos, mas ninguém apareceu para pegar o dinheiro.
Crédito: reprodução de TVAs investigações focaram inicialmente em um homem com quem João da Costa tinha uma dívida.
Crédito: Imagem de Memed_Nurrohmad por PixabayNo início de 1974, o pai de Carlinhos foi preso após Adilson de Oliveira confessar o crime e dizer que o fez a mando de João da Costa.
Crédito: PixabayLogo constatou-se que a confissão era falsa e João da Costa foi solto.
Crédito: Ichigo121212 por PixabayAnos depois, João da Costa voltou a ficar na mira da Justiça por obra do detetive particular Bechara Jalkh. A suspeita era de que teria tramado o sequestro para quitar dívidas.
Crédito: FreepikExames grafotécnicos demonstraram que a letra do bilhete deixado na casa era de um funcionário do pai do menino, Silvio Pereira. Ele foi condenado em primeira instância, mas ficou livre após recorrer.
Crédito: angelo giordano pixabayJamais foi comprovado o envolvimento de João da Costa. O paradeiro de Carlinhos nunca foi descoberto. Nessas décadas, exames de DNA com homens que se apresentavam como Carlinhos deram negativo e nunca se encontrou uma pista efetiva.
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