Mulher fica cega após ingerir caipirinha com metanol em São Paulo; entenda sintomas

Vários casos de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol na Grande São Paulo têm chamado a atenção nessa última semana de setembro.

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A designer de interiores Radharani Domingos, de 43 anos, ficou cega após suspeita de intoxicação por metanol ao consumir três caipirinhas em um bar na região dos Jardins.

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Ela precisou ser internada em estado grave, apresentou convulsões e precisou ser intubada na UTI. Nesta segunda-feira, (29 de setembro) Radharani recebeu alta e foi para o quarto.

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Apesar de estar consciente e em recuperação, sua visão segue comprometida, e ainda não há previsão de alta hospitalar — até a manhã de 30 de setembro.

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Os casos de intoxicações por metanol ligadas a bebidas adulteradas já resultaram em três mortes na Grande São Paulo, além de 10 casos confirmados.

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Wesley Neves Pereira, um motoboy de 31 anos, está internado há mais de um mês no Hospital do Campo Limpo.

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Ele ingeriu uísque adulterado com metanol comprado em uma adega na zona Sul da cidade.

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A bebida, de marca conhecida e aparentemente lacrada, foi consumida por ele e dois amigos antes de uma festa em agosto.

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Dias depois, Wesley apresentou fortes dores de cabeça, vômitos e chegou a desmaiar, sendo levado ao hospital em estado grave.

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Wesley ficou em coma, mas se recuperou parcialmente. Uma das sequelas foi a perda da visão. Ele também não se recorda do que aconteceu antes do coma.

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Os amigos do motoboy também tiveram sintomas, mas não precisaram de internação.

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Diante do cenário, a Polícia Civil, o Centro de Vigilância Sanitária e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde realizaram operações em bares da capital.

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Foram apreendidas mais de 115 garrafas de destilados sem rótulo ou procedência. Dois estabelecimentos foram autuados.

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O governo estadual reforçou a recomendação para que consumidores só adquiram bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre e selo fiscal.

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O metanol é uma substância incolor, inflamável e altamente tóxica, com cheiro semelhante ao etanol (álcool comum).

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Ele possui várias aplicações industriais legítimas, sendo utilizado na produção de formaldeído, ácido acético, tintas, solventes, plásticos e em produtos como anticongelantes, limpa-vidros e removedores de tinta.

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No Brasil, sua principal função é servir como matéria-prima para o biodiesel, por meio da transesterificação.

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Tirando esses usos, o metanol não pode ser comercializado para consumo humano nem misturado em grande quantidade a combustíveis comuns.

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Apesar de estar presente em pequenas quantidades em frutas, vegetais e até no organismo humano, o metanol torna-se altamente perigoso em grandes concentrações.

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A ingestão de bebidas adulteradas com metanol pode causar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos, visão turva, convulsões e até risco de morte.

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Diante de qualquer suspeita de intoxicação, é fundamental buscar atendimento médico de emergência imediatamente.

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