Na onda do morango, sergipana lança ‘Acarajé do Amor’ e é detonada por associação das baianas

A Associação de Baianas de Acarajé (ABAM) criticou a criação do “acarajé do amor”, um novo formato de acarajé que apresenta cobertura doce. A empreendedora sergipana Ingrid Carozo lançou o quitute na onda do sucesso do “morango do amor”, que viralizou.

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O “morango do amor” é uma variação da maçã do amor, feito com morango envolto em brigadeiro branco e coberto por caramelo vermelho, o que remete às “maçãs do amor”, doce típico das festas juninas. Nas últimas semanas provocou uma febre de consumo.

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A ABAM reforçou que o ofício das baianas é tradicional e rejeita mudanças nos ingredientes e no modo de preparo do acarajé e, segundo a versão mais popular, a receita do acarajé chegou ao Brasil trazida por escravizados vindos de Benim.

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A culinária baiana é considerada por muitos uma das melhores gastronomias do Brasil. Veja a seguir alguns outros quitutes que são verdadeiras delícias da Bahia.

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Vatapá é um prato típico da culinária afro-brasileira. O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, cravo, castanha de caju, leite desnatado, azeite de oliva, cebola, alho e tomate.

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Sarapatel é uma designação comum de diversas iguarias preparadas com vísceras de porco, cabrito ou borrego. Nascido no Alto Alentejo, em Portugal, ele foi adaptado no Brasil e na culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia.

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A moqueca é um cozido, geralmente de peixe, típico da culinária brasileira e da culinária angolana. No Brasil, é um prato típico dos estados do Pará, da Bahia e do Espírito Santo. Pode ser preparada com peixe, mariscos, crustáceos, galinha ou ovos de galinha.

Crédito: Moqueca Baiana - Baiana Camila fatura milhões vendendo quitutes típicos da bahia - Instagram @littlepieceofbahia

A principal diferença entre os pratos do Espírito Santo e da Bahia é que os baianos não abrem mão do leite de coco, pimentão e do azeite de dendê. Já os capixabas não contam com os três ingredientes e costumam ter tintura de urucum, peixe, gotas de limão, tomate, cebola, coentro e azeite.

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Abará é um bolinho de feijão-fradinho moído cozido em banho-maria embrulhado em folha de bananeira. É um prato típico da culinária africana e da cozinha baiana. Também faz parte da rituais do candomblé.

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Bobó de camarão é um prato da culinária afro-brasileira. De consistência cremosa, é feito com camarões refogados em temperos verdes e leite de coco, misturados no purê de macaxeira e mais azeite de dendê, gengibre e camarões secos.

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O Bobó de camarão é servido acompanhado de arroz branco, mas também pode ser servido com pirão. Assim, o prato faz enorme sucesso na culinária baiana, uma das mais queridas do Brasil.

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O caruru é um cozido de quiabos ou carurus, que costuma ser servido acompanhado de acarajé ou abará, pedaços de carne, frango ou peixe, camarões secos, azeite de dendê e pimenta.

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Mungunzá é uma iguaria doce feita de grãos de milho-branco inteiros, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó ou casca e cravo-da-índia.

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Xinxim é prato da culinária baiana que consiste em algum tipo de carne temperada com sal, alho e cebola ralados e refogada em azeite de dendê com camarão seco, amendoim e castanha de caju.

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Cocada é um doce à base de coco, tradicional em várias regiões do mundo, especialmente na América Latina e em Angola. Existem variantes em diferentes países, como o uso de gemas, leite, leite condensado, rapadura, amendoim, leite de coco e coco ralado queimado.

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