Não tem redes sociais: como é a vida no Turcomenistão, um dos países mais fechados do mundo

Imagine um Estado que define até a cor dos automóveis e impõe restrições severas à população. Quem achou que se tratava da Coreia do Norte, pensou errado.

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Trata-se do Turcomenistão, país com cerca de 5,6 milhões de pessoas situado na Ásia Central.

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O país se tornou um exemplo extremo de controle governamental e isolamento, razão pela qual costuma ser comparado à Coreia do Norte.

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Rico em reservas de gás natural, o Turcomenistão é uma ex-república soviética que vive sob um regime autocrático.

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A exploração e exportação do gás natural sustentam o orçamento nacional, mas os benefícios não se traduzem plenamente em qualidade de vida para a população.

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A economia é fortemente controlada pelo governo, com pouca abertura para investimentos estrangeiros e a iniciativa privada é limitada.

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Desde 2022, a liderança está formalmente nas mãos de Serdar Berdimuhamedow, que sucedeu o pai, Gurbanguly Berdimuhamedow, figura central do regime por anos.

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Ex-república soviética, o Turcomenistão tornou-se independente em 1991 e faz fronteira com Cazaquistão, Uzbequistão, Afeganistão, Irã, além de ter acesso ao Mar Cáspio.

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As regras impostas na capital, Ashgabat, costumam surpreender até viajantes acostumados a destinos incomuns.

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Durante a pandemia, foi introduzido um toque de recolher a partir das 23h, que continua sendo aplicado até hoje sem previsão para acabar.

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Outra curiosidade é que, desde 2018, por decreto governamental, apenas carros brancos têm permissão para circular na capital.

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O acesso a redes sociais é bloqueado em todo o território nacional, e a imprensa é um braço direto do Estado — veículos de mídia estrangeira não atuam no país.

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Até mesmo os turistas enfrentam severas limitações, especialmente relacionado ao que é permitido fotografar.

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Além disso, barbas e bigodes são proibidos para jovens a fim de criar-se um "padrão visual" entre os cidadãos.

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A paisagem urbana de Ashgabat chama atenção pela grandiosidade. Os prédios são revestidos de mármore branco e a cidade é repleta de estátuas e monumentos.

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Mesmo com quase um milhão de habitantes, Ashgabat frequentemente parece deserta, o que acentua a impressão de um espaço planejado mais para exibição do que para a vida cotidiana.

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A atmosfera peculiar ganhou visibilidade internacional após o viajante Pandhu Waskitha divulgar imagens da capital em suas redes sociais.

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Em vídeos publicados no TikTok, ele descreveu Ashgabat como um dos lugares mais enigmáticos que já visitou, destacando a estética futurista, a simetria urbana e as ruas vazias.

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"Projetada em grande escala e simetria, Ashgabat parece saída de um filme — futurista, elegante e diferente de qualquer outro lugar", descreveu o influencer.

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