Mart’nália é uma das atrações do Palco Samba no réveillon de Copacabana, onde promete transformar a praia em uma grande roda de pagode. A cantora adianta que o público pode esperar o show “Pagode da Mart’nália”, projeto que resultou de um álbum indicado ao Grammy Latino.
A artista contou que priorizou escolher músicas que incentivassem a participação do público. Já o figurino segue a tradição do branco, que, para ela, é sinônimo de paz e limpeza, e ainda tem um toque de azul-claro, cores que fazem referência à escola de samba Vila Isabel.
Crédito: Wikimedia Commons / Festival SensacionalO show de Réveillon também terá um significado especial para a cantora, que dividirá o palco com seu tecladista, Luiz Otávio, que é deficiente visual e produtor do álbum “Pagode da Mart’nália”.
Crédito: Reprodução Instagram /@tnaliaMart’nália Mendonça Ferreira nasceu em 7 de setembro de 1965, no Rio de Janeiro. É filha de Martinho da Vila e da cantora Anália Mendonça, e seu nome resulta da junção dos nomes dos pais. Ela acompanhou Martinho desde cedo em rodas de samba e iniciou a carreira aos 16 anos como backing vocal em shows e gravações.
Crédito: Flickr / Prefeitura de OlindaSeu primeiro álbum solo foi lançado em 1987, com o título “Mart’nália”, que reuniu clássicos da música brasileira, como “Por um Amor no Recife”, de Paulinho da Viola, e “Cordas e Correntes”, de Martinho da Vila.
Crédito: DivulgaçãoNa década de 1990, passou a se apresentar individualmente em casas de shows do Rio de Janeiro. No mesmo período, atuou como percussionista na banda de Ivan Lins e integrou o grupo Batacotô, voltado à pesquisa de sonoridades afro-brasileiras e africanas, com o qual lançou o disco “Semba dos Ancestrais”.
Crédito: Flickr / Festival SensacionalEm 1995, lançou o álbum “Minha Cara”, produzido por Martinho da Vila, que tinha composições próprias e regravações de autores do samba e da música popular brasileira.
Crédito: DivulgaçãoA projeção nacional ocorreu em 2002 com o álbum “Pé do Meu Samba”, dirigido por Caetano Veloso. O trabalho ampliou sua visibilidade, originou turnês no Brasil e no exterior e resultou em registros ao vivo lançados posteriormente em CD e DVD.
Crédito: Reprodução Instagram /@tnaliaEm 2006, lançou “Menino do Rio”, com direção artística de Maria Bethânia. O álbum contava com composições de diferentes autores da música brasileira. O projeto deu origem a um registro ao vivo gravado em Berlim, posteriormente indicado ao Grammy Latino.
Crédito: Reprodução Instagram /@tnaliaEm 2007, lançou o álbum “Madrugada”, que incluiu a versão de “Don’t Worry Be Happy”, de Bob McFerrin, utilizada como tema de abertura da novela “Três Irmãs”, da TV Globo.
Crédito: DivulgaçãoNa década de 2010, lançou álbuns como “Não Tente Compreender” e “Mart’nália em Samba! – Ao Vivo”, ambos indicados ao Grammy Latino.
Crédito: DivulgaçãoEm 2017, lançou “+ Misturado”, que recebeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba e Pagode.
Crédito: DivulgaçãoEm 2019, lançou “Mart’nália Canta Vinicius de Moraes”, dedicado à obra do poeta, também premiado com o Grammy Latino na categoria.
Crédito: DivulgaçãoEm 2024, lançou o álbum “Pagode da Mart’nália”, dedicado a sucessos do pagode da década de 1990, com participações de Luísa Sonza em “Cheia de Manias”, Caetano Veloso em “Domingo” e Martinho da Vila em “O Teu Chamego”. Em 2025, a cantora abriu a programação anual do Circo Voador, no Rio de Janeiro, com o show do projeto.
Crédito: Reprodução Instagram /@tnaliaEntre suas músicas mais conhecidas estão “Entretanto”, “Cabide”, “Pra Que Chorar?”, “Chega”, entre outras.
Crédito: Flickr / Festival SensacionalMart’nália participou da primeira temporada do reality show musical “The Masked Singer Brasil”, no qual artistas se apresentam caracterizados como personagens e têm suas identidades reveladas ao longo do programa. Na atração, ela interpretou o personagem Jacaré.
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