Passagem de ciclone pelo sul do Brasil provocou quase 1,8 milhão de raios

A passagem de um ciclone extratropical pelo Sul do Brasil entre os dias 21 e 23 de agosto provocou a queda de quase 1,8 milhão de raios na região.

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O Rio Grande do Sul concentrou a maior parte, com 1.644.648 descargas, seguido pelo Paraná, com 109.914, e Santa Catarina, com 24.204.

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Do total, a maior parte das descargas (1,5 milhão) ocorreu entre nuvens, enquanto 254.139 raios atingiram o solo.

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No início de julho, um ciclone bomba atingiu Sydney, na Austrália por dois dias consecutivos, causando grandes transtornos.

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O fenômeno provocou ventos acima de 100 km/h, chuvas intensas e queda de árvores, além de deixar mais de 35 mil propriedades sem energia em Nova Gales do Sul.

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A tempestade ainda levou ao cancelamento de ao menos 55 voos domésticos e atrasos em voos internacionais.

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Um ciclone bomba é um fenômeno meteorológico caracterizado por uma intensificação rápida de um ciclone extratropical.

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Essa intensificação é medida pela queda brusca da pressão atmosférica no centro do sistema: quando atinge pelo menos 24 milibares (mbar) em 24 horas, o sistema é classificado como um ciclone bomba.

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O termo "bomba" refere-se à velocidade e intensidade com que o fenômeno se desenvolve, semelhante a uma explosão no contexto meteorológico.

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É como se uma bomba explodisse dentro do sistema, liberando uma grande quantidade de energia e provocando ventos fortes e chuvas intensas.

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Além de chuvas e ventos fortes, um ciclone-bomba pode provocar tempestades de neve ou outros eventos climáticos severos, dependendo das condições locais.

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Esse tipo de ciclone ocorre com mais frequência em regiões de transição entre massas de ar frio e quente, como áreas costeiras ou oceânicas, onde os contrastes de temperatura são mais presentes.

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Contudo, eles também podem se formar em latitudes mais baixas, como no caso de alguns ciclones que atingem o litoral brasileiro.

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Apesar de ser semelhante a um furacão em termos de ventos fortes e precipitações, o ciclone bomba não está associado a águas quentes ou à formação típica dos ciclones tropicais.

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Além disso, após a passagem de um ciclone bomba, pode ocorrer uma onda de frio, com temperaturas muito baixas.

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Em novembro de 2024, um ciclone bomba considerado “o único em uma década” causou a morte de uma mulher e deixou cerca de 814 mil pessoas sem energia noroeste dos Estados Unidos e partes do Canadá.

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Os ventos chegaram a 162 km/h. Em Seattle e cidades próximas, a queda de árvores danificou casas e colocou moradores em risco.

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Equipes de resgate salvaram duas pessoas presas em um trailer em Maple Valley, enquanto um trem colidiu com uma árvore caída em Stanwood.

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Em abril de 2023, a passagem repentina de um ciclone bomba assustou banhistas que estavam na Praia de Itacoatiara, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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As imagens que viralizaram nas redes sociais mostram algumas pessoas se divertindo no local quando de repente um volume gigantesco de água se aproxima, causando pânico em quem estava no local. Por sorte, ninguém ficou ferido.

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