Paulo Ricardo, ex-RPM, celebra 40 anos de carreira com turnê pelo Brasil

O cantor e compositor Paulo Ricardo, ex-vocalista do RPM, comemora 40 anos de carreira com a turnê "XL", que estreou em 13 de junho de 2025 no Teatro Bradesco, em São Paulo, e tem shows previstos até março de 2026.

Crédito: Reprodução do Instagram @isabellapinheiro

O nome da turnê faz referência ao número 40 em algarismos romanos e também ao conceito de "extra-large", simbolizando a grandiosidade do espetáculo.

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A turnê percorre diversas cidades do Brasil e apresenta um repertório que inclui sucessos, faixas menos conhecidas, trilhas de novelas e homenagens visuais.

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A seleção das músicas foi feita com o auxílio dos fãs, por meio de enquetes nas redes sociais, permitindo que o público influenciasse diretamente o setlist.

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Durante a apresentação de estreia, Paulo Ricardo interpretou "A Cruz e a Espada" em um dueto virtual com Renato Russo, utilizando tecnologia para projetar a imagem do saudoso líder da Legião Urbana no telão.

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Em entrevista à revista “Rolling Stone”, o artista relembrou detalhes da carreira, incluindo a censura à música "Revoluções por Minuto", lançada no contexto da transição pós-ditadura.

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A canção foi inicialmente aprovada, mas enfrentou restrições quando o álbum foi lançado, evidenciando os desafios enfrentados pelos artistas durante aquele período.

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Paulo Ricardo Oliveira Nery de Medeiros nasceu no Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1962. Filho de um militar e uma professora, sua infância foi marcada por mudanças frequentes de cidade devido à profissão do pai.

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Em 1977, já em São Paulo, formou sua primeira banda, a Prisma, e iniciou a faculdade de jornalismo, que não concluiu.

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Em seguida, mudou-se para Londres, onde trabalhou como jornalista e escreveu sobre música europeia para a revista “Som Três”.

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Nos anos 1980, retornou ao Brasil e fundou a banda Aura com o tecladista Luiz Schiavon. Apesar de não alcançar grande sucesso, essa parceria foi fundamental para a formação do RPM, grupo que foi um dos principais do rock brasileiro.

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Em 1983, com Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo P.A. Pagni, criou o RPM, que estourou com o álbum "Revoluções por Minuto", em 1985, vendendo mais de 600 mil cópias.

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O sucesso continuou com “Rádio Pirata ao Vivo”, de 1986, que vendeu mais de 3,7 milhões de cópias.

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Em 1989, após a dissolução do RPM, Paulo Ricardo iniciou carreira solo com o álbum homônimo, destacando-se com os hits "A Um Passo da Eternidade" e "A Fina Poeira do Ar".

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Seguiram-se outros trabalhos, como “Psico Trópico”, “Rock Popular Brasileiro, “O Amor Me Escolheu” e “La Cruz y La Espada”. Em 2005, lançou “Acoustic Live” com a banda PR.5, interpretando sucessos internacionais.

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Em 2002, o RPM se reuniu para o álbum “MTV RPM 2002”, que vendeu mais de 300 mil cópias. No entanto, divergências internas levaram à dissolução da banda novamente no ano seguinte.

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Em 2011, Paulo Ricardo, Schiavon, Deluqui e Pagni se reuniram para o álbum “Elektra”.

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Além da música, Paulo Ricardo atuou em telenovelas como “Pérola Negra”, 1999, "Esperança", de 2003. Em 2021, deu voz ao personagem Clay no filme de animação “Sing 2”.

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O artista também é conhecido por dar voz à música-tema do Big Brother Brasil desde a primeira edição do reality show da Globo, em 2002.

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Paulo Ricardo foi casado entre 2012 e 2017 com a empresária Gabriela Verdeja Birman. Dessa união, nasceram três filhos: Isabela, Luis Eduardo e Diana. Além disso, é pai de Paola, fruto de outro relacionamento.

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Desde 2018, ele mantém um relacionamento com a fotógrafa Isabella Pinheiro. Fora da música, Paulo Ricardo é torcedor do Fluminense, clube pelo qual demonstra grande paixão.

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