Personagem de Humberto Carrão fica careca, mas ator escapa; saiba como

Humberto Carrão não precisou raspar a cabeça de verdade para viver seu personagem na novela "Vale Tudo". Afonso sofre de leucemia e faz sessões de quimioterapia, que causam queda do cabelo.

Crédito: reprodução de vídeo redes sociais

A cena em que Alice Wegmann corta seu cabelo foi gravada de forma real, mas apenas até um ponto controlado. Na fase seguinte, a caracterização do ator contou com a ajuda de um profissional especializado.

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Foi criada uma prótese de careca que garante um resultado natural diante das câmeras. Assim, o visual parece convincente sem exigir que o ator abra mão do cabelo.

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Esse tipo de recurso é bastante comum em produções de TV e cinema. Ele permite que a transformação seja impactante na narrativa, sem comprometer a imagem pessoal do artista. O efeito final combina atuação, direção e maquiagem de alto nível.

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Humberto Carrão comemorou 34 anos no dia 28 de agosto de 2025 e vive um momento especial na carreira cp, i, personagem que entrou numa fase de grande destaque na reta final da novela.

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A doença de Afonso é justamente uma das novidades em relação à trama original de 1988. A novela está prevista para terminar em 17 de outubro de 2025 e marca o fim de mais um projeto de destaque na extensa carreira de Humberto Carrão.

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Humberto Carrão nasceu no Rio de Janeiro, e iniciou a carreira ainda criança na série "Bambuluá" (2000). Em 2002, participou do programa "Alô, Vídeo Escola", do Canal Futura, sobre pré-adolescência. Em 2004, interpretou Diogo na 11ª temporada de "Malhação", a mais bem-sucedida do seriado.

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Em 2005, atuou como Pablito em "Bang Bang" e participou de um episódio de "Carga Pesada". Ele foi elogiado por Antônio Fagundes.

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Em 2009, retornou à série "Malhação" como o vilão Caio Lemgruber, que se tornou protagonista devido à popularidade do personagem e do casal formado com Bianca Bin.

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Inclusive, Carrão e Bianca Bin começaram a namorar na época das gravações da novela e o relacionamento durou dez meses.

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No remake de "Ti Ti Ti" (2010), interpretou Luti, filho de Ariclenes (Murilo Benício) e Suzana (Malu Mader). Inicialmente, namorava Gabriela, mas acabou se apaixonando por Valquíria (Juliana Paiva), filha do rival de seu pai, Jacques Leclair (Alexandre Borges).

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Na década de 2010, formou um casal fictício muito querido pelo público ao lado de Isabelle Drummond. Eles atuaram juntos em "Cheias de Charme" (2012), "Sangue Bom" (2013) e "Geração Brasil" (2014).

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Durante as gravações de "Cheias de Charme" (2012), conheceu a atriz Chandelly Braz, com quem manteve um relacionamento até 2022. Os dois atuaram juntos em “Geração Brasil” também.

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Em 2015, Carrão estreou como diretor, roteirista e produtor com o curta-metragem premiado "À Festa. À Guerra", vencedor de oito prêmios em 18 festivais. No ano seguinte, dirigiu outro curta premiado, "Regeneração".

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Em 2016, estreou no horário nobre como o mulherengo Tiago em "A Lei do Amor" e formou parte de um triângulo amoroso com Isabella Santoni e Alice Wegmann.

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Entre 2019 e 2021, interpretou Sandro em "Amor de Mãe", personagem que foi vendido ainda bebê pela mãe, Vitória (Taís Araújo), e criado por uma traficante de bebês, Kátia (Vera Holtz).

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Nos últimos anos, expandiu a carreira para streaming. Em 2022, participou da série "Rota 66 - A Polícia que Mata" como o jornalista Caco, e da novela "Todas as Flores", como Rafael, perfumista milionário que se apaixona por uma deficiente visual.

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Em 2024, retornou à TV Globo com o reboot de "Renascer", como o protagonista José Inocêncio na primeira fase, formando par romântico com Duda Santos.

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Carrão também construiu carreira sólida no cinema brasileiro. Atuou em filmes como "Aquarius" (2016), "O Animal Cordial" (2017), "Paraíso Perdido" (2018), "Marighella" (2021), "Dona Lurdes - O Filme" (2024), “Ainda Estou Aqui” (2024) e "Pasárgada" (2025).

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Em "Ainda Estou Aqui" (2024), dirigido por Walter Salles, interpretou Félix, jornalista e amigo da família Paiva, com papel crucial na busca por respostas e justiça após o desaparecimento de Rubens Paiva durante a ditadura militar brasileira.

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O filme ganhou o Oscar 2025 na categoria Melhor Filme Internacional, e Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama e recebeu indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

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Carrão comentou: "É um privilégio muito grande como ator poder estar no meio daquela equipe, daquele elenco. Todos perceberam que participávamos de algo muito poderoso."

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Além de ator, Humberto Carrão é músico e foi baterista da banda "Olegários", formada por ele, Helder Agostini e Felipe Basílio.

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