Pesquisadores descobrem igrejas de 1.600 anos e mural raro de Jesus no Egito

Um grupo de arqueólogos fez descobertas históricas impressionantes em um assentamento cristão no Kharga Oásis, no Egito.

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Foram encontradas duas igrejas de cerca de 1.600 anos e um raro mural de Jesus curando um enfermo, considerado um marco da arte cristã primitiva.

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A descoberta foi anunciada em julho, pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

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O achado oferece novas evidências sobre a transição do paganismo para o cristianismo e sobre a vida das primeiras comunidades coptas.

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A escavação revelou uma grande basílica e uma igreja menor com inscrições coptas, além de edifícios residenciais, fornos e sepulturas.

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O mural de Jesus se destaca por simbolizar a devoção ao Cristo como curador e salvador, tema central na fé copta.

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A região onde foi realizada a escavação fica a cerca de 560 km a sudoeste do Cairo, no Deserto Ocidental do Egito.

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Segundo especialistas, o achado mostra como construções da era romana foram reaproveitadas em períodos posteriores, evidenciando a ocupação contínua da região.

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O termo "copta" deriva da palavra grega "Aigyptios" e significa literalmente "egípcio".

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O período copta se estendeu do século 3 ao século 7 d.C., começando com a consolidação do Cristianismo no Egito e terminando com a Conquista Árabe em 641 d.C.

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É uma época crucial porque simboliza a transição da religiosidade pagã greco-romana para a fé cristã, dando origem a uma identidade própria: o cristianismo copta.

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O Cristianismo chegou ao Egito muito cedo, supostamente por intermédio do Evangelista São Marcos no século 1.

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Alexandria, uma das maiores metrópoles do Império Romano, tornou-se um dos primeiros e mais importantes centros teológicos do Cristianismo.

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A arte copta é marcada por murais, ícones e arquitetura de igrejas e mosteiros, mesclando elementos egípcios, helenísticos e cristãos.

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Com a chegada do Islã ao Egito — no século 7 —, os coptas permaneceram como uma minoria significativa, que até hoje representa a maior comunidade cristã do Oriente Médio.

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A língua copta, última evolução do egípcio antigo escrito com caracteres gregos, foi usada como língua litúrgica e ainda é preservada em rituais religiosos.

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Em resumo, o período copta marcou uma evolução natural da civilização egípcia com o nascimento de uma tradição cristã original do Egito.

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Foi uma era que uniu espiritualidade, arte e identidade cultural, e cujo legado permanece vivo tanto na religião quanto na cultura egípcia até hoje.

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