Pra quem não viu: morte de turista que caiu de borda infinita lança dúvidas sobre segurança do sistema

Uma fatalidade ocorrida no dia 31/05/2025 chocou os moradores da ilha de Phuket, na Tailândia. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu

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Veronika Kobzova, de 28 anos, perdeu a vida após cair de uma piscina de borda infinita em uma casa alugada. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu

Crédito: montagem/reprodução

A piscina fica a uma altura de 15 metros, o equivalente a um prédio de três andares. As informações são do veículo britânico The Mirror.

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Nativa da Ucrânia, Kobzova sofreu múltiplas fraturas no crânio e no rosto ao escorregar e despencar do local.

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Apesar do rápido atendimento médico, a jovem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

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Kobzova passava férias no país asiático e estava acompanhada de duas amigas, uma tailandesa e outra também ucraniana.

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Ela era acrobata e fazia parte de uma renomada família circense ucraniana.

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Mykola Kobzov, diretor do Circo Kobzov, do qual Kobzova fazia parte — ele também era tio dela —, expressou profunda tristeza em um comunicado:

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"Ela era jovem, bonita, bem-sucedida. Veronika, sempre nos lembraremos de você. Nossa família está de luto. Te amo".

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Autoridades tailandesas abriram inquérito para esclarecer os detalhes do ocorrido, mas as primeiras informações indicam que se trata de um acidente, sem indícios de crime.

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A morte de Kobzova chama atenção para os riscos em áreas de lazer aparentemente seguras, especialmente essas com as chamadas "bordas infinitas".

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O conceito arquitetônico da “borda infinita” é uma solução estética e funcional que visa criar a ilusão de continuidade entre uma superfície construída e a paisagem ao redor.

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A ideia é que a água ou a estrutura pareça “desaparecer” no horizonte, sem barreiras visíveis, ampliando a sensação de espaço e conexão com o ambiente.

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O efeito é especialmente marcante em projetos localizados em áreas com vistas privilegiadas, como montanhas, oceanos ou horizontes urbanos.

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Esse efeito é alcançado por meio de um desnível no qual a água transborda para um reservatório oculto, sendo recirculada por um sistema hidráulico.

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Um dos primeiros exemplos desse conceito foi a "Casa da Cascata", que fica na Pensilvânia (EUA), projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright em 1934.

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A residência se integra à floresta e às cascatas, com terraços que se estendem sobre a natureza, criando uma transição fluida entre o construído e o ambiente.

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Um exemplo contemporâneo famoso é a piscina do Marina Bay Sands, em Singapura. É a maior do mundo que faz uso do conceito da borda infinita.

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Outro exemplo é o hotel Hanging Gardens of Bali, na Indonésia, com suas piscinas em cascata esculpidas nas encostas da floresta tropical, oferecendo vistas limpas da paisagem.

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No Brasil, diversas casas de alto padrão e resorts em locais como Búzios, no Rio (foto), Fernando de Noronha (PE) e a Serra da Mantiqueira utilizam esse conceito da borda infinita.

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O escritório de arquitetura SAOTA, da África do Sul, é um dos mais conhecidos no mundo que fazem uso dessa técnica em suas construções de luxo.

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