Princesa Diana: uma despedida que cruzou as fronteiras da Inglaterra e comoveu o mundo

Há 28 anos, em 6 de setembro, o funeral da Princesa Diana cruzou as fronteiras da Inglaterra e comoveu o mundo. Admirada globalmente, sua despedida reuniu multidões nas ruas de Londres e foi acompanhada por milhões de pessoas pela televisão em diversos países.

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O corpo de Diana foi transportado em uma carruagem militar, escoltado por guardas reais, passando por locais como Hyde Park e o Palácio de Saint James, onde ocorreu o velório de cinco dias. Durante esse período, milhares de pessoas se reuniram nas ruas para prestar homenagens, e as bandeiras públicas ficaram a meio mastro.

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Os portões do Palácio de Kensington, por sua vez, ficaram cobertos de flores, levadas por britânicos e turistas. Cerca de 2 mil convidados, entre eles líderes mundiais, estiveram na cerimônia oficial, na Abadia de Westminster. Elton John emocionou o público ao cantar uma versão especial de "Candle in the Wind", dedicada a Diana.

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O irmão de Diana, Charles Spencer, fez um discurso marcante, exaltando sua personalidade e criticando a imprensa sensacionalista. Após a cerimônia, Diana foi sepultada em Althorp, propriedade da família Spencer, em uma cerimônia privada.

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O acidente fatal aconteceu em um túnel rodoviário, em Paris. Ela estava no carro com o namorado, Dodi Al-Fayed, e o guarda-costas,Trevor Ree-Jones. Dodi e o motorista Henri Paul morreram no local. O guarda-costas sobreviveu.

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Em 1999, uma investigação da polícia francesa concluiu que a responsabilidade pelo acidente foi do motorista, que estaria alcoolizado e sob efeito de remédios, em alta velocidade, e perdeu o controle do carro. Mas essa conclusão foi alvo de contestações.

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Muitas teorias da conspiração foram difundidas e, até hoje, o assunto rende controvérsia. A Polícia de Londres, na Inglaterra, só declarou oficialmente que houve um "acidente" após 16 meses de investigação.

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Para o pai de Dodi, o bilionário egípcio Mohamed_Al-Fayed, a morte teria sido encomendada pela própria Família Real.

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Ele acredita que Diana estaria grávida de Dodi. Na foto, os dois no elevador do hotel no dia 30/8, véspera de suas mortes.

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Dono da famosa cadeia de lojas Harrods, Mohamed passou 10 anos em batalhas judiciais para "provar" que a Monarquia Britânica havia encomendado a morte do casal. Desistiu depois que a Justiça descartou essa hipótese.

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A autópsia concluiu que Diana não estava grávida. E amigas dela, inclusive a embaixatriz brasileira Lúcia Flecha de Lima, negaram que a princesa pensasse em um novo casamento.

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O romance de Dodi e Diana foi revelado três semanas antes do acidente, embora já houvesse rumores desde agosto de 1997. Diana vinha sendo seguida por paparazzi quando o acidente ocorreu.

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Diana ainda é lembrada no Reino Unido como um ícone da moda e por ter quebrado as rígidas convenções da realeza.

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Ela costumava aparecer, por exemplo, sem chapéus. O estilo de Diana era imitado por mulheres em diversos países. Seus vestidos e acessórios eram copiados por toda parte.

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O casamento de Diana com o Príncipe Charles foi acompanhado ao vivo por milhões de pessoas em todo o mundo. Ela foi a primeira Princesa a escrever seus próprios votos de casamento.

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Diana também surpreendeu ao falar abertamente sobre sua luta contra a bulimia e transtornos psicológicos.

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Diana Frances Spencer, nascida em 1/7/1961 em Norfolk, na Inglaterra, era a quarta de cinco filhos. Disse que teve uma infância infeliz, com relacionamento ruim com a madrasta (os pais se divorciaram quando ela tinha 7 anos).

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Diana ficou conhecida como Lady Diana por causa do pai que herdou o título de Conde Spencer em 1975.

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Diana chegou a trabalhar como babá. Era professora, acostumada a lidar com crianças no jardim de infância. Na foto, o internato onde Diana estudou entre 1973 e 1977.

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Quando virou princesa, atraiu os olhos do mundo para o Palácio de Buckingham. Diana e Charles tiveram dois filhos: os príncipes William e Harry. Eles tinham, respectivamente, 15 e 12 anos quando a mãe morreu.

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Diana foi muito atuante em campanhas contra a Aids numa época em que não havia tanto esclarecimento sobre a doença e pacientes sofriam com preconceito. Ela também atuou no apoio a crianças em instituições de caridade.

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Diana também se consolidou como pacifista. E atuou em manifestações contra as minas terrestres. Sua presença com autoridades não era vazia. Diana tinha o que dizer.

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Ela se encontrou com Sri Chinmoy (1931-2007), filósofo indiano, conhecido por promover eventos públicos sobre o tema de paz interior e harmonia mundial. Ele promovia concertos e meditações.

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O historiador Ed Owens afirmou que Diana é até hoje a mulher — de língua inglesa — mais conhecida no mundo, além da Rainha Elizabeth II.

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A traição do príncipe, que tinha Camila Parker Bowles como amante, sempre deu pano pra manga. Hoje Charles é o Rei, e Camila é a Rainha.

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