Um professor da Universidade do Arizona, nos EUA, resolveu fazer um experimento curioso utilizando uma ‘câmera pinhole’.
Crédito: Tofros.com pexelsA ideia dele é posicionar a câmera num local fixo e documentar as mudanças na paisagem da cidade de Tucson ao longo mil anos.
Crédito: Yigithan Bal pexelsTambém conhecida como ‘câmera estenopeica’, a pinhole é um tipo de câmera que usa um orifício muito pequeno (pinhole) no lugar de uma lente para projetar uma imagem em um plano de filme ou sensor.
Crédito: wikimedia commons SqueakyMarmoAs câmeras pinhole são um dos tipos mais simples de câmeras e podem ser feitas com materiais simples, como uma caixa de sapatos, papel alumínio e um alfinete.
Crédito: wikimedia commons Biswarup GangulyElas são frequentemente usadas como ferramentas educacionais para ensinar os princípios da fotografia.
Crédito: wikimedia commons Olaf PetersAlguns especialistas dizem que a tecnologia já é conhecida desde cerca do ano 500 a.C.
Crédito: wikimedia commons Ajeeshkumar4uO professor de 52 anos instalou sua chamada "câmera do milênio" em um local estratégico. A partir desse ponto, o dispositivo observa uma área desértica que está passando por urbanização, com uma região montanhosa ao fundo.
Crédito: Reprodução/C. Richards - Univ. Comms - SWNSA intenção do professor não é apenas documentar as mudanças físicas na paisagem, mas também usar seu projeto como uma ferramenta para pensar sobre os impactos ambientais.
Crédito: wikimedia commons VagabondahSegundo o professor, todos os eventos na área ao longo dos mil anos serão capturados em uma imagem, que ele espera que esteja disponível para as próximas gerações.
Crédito: wikimedia commons VagabondahPara ele, o cerne do projeto é estimular uma reflexão atual sobre as mudanças rápidas nas áreas urbanas e no meio ambiente.
Crédito: wikimedia commons James G. HowesEm outras palavras, de acordo com o professor, as pessoas seriam incentivadas a pensar em maneiras de preservar a região ao máximo.
Crédito: wirestock freepikPara assegurar a eficácia do projeto, o buraco da câmera foi feito em ouro de 24 quilates, justamente para não se deteriorar ao longo do tempo.
Crédito: Reprodução/Sibila SavageO professor inclusive já está se antecipando e planeja instalar outras câmeras desse tipo em locais como Los Angeles, os Alpes Austríacos e Chongqing, na China.
Crédito: Michal Pech pexelsO projeto será feito utilizando a técnica do 'time-lapse' que consiste em compactar longos períodos em momentos visuais curtos e em alta velocidade.
Crédito: wirestock freepikEssa técnica possibilita observar alterações que seriam difíceis de perceber no ritmo normal do tempo, como o deslocamento das nuvens, o crescimento das plantas ou as mudanças nas áreas urbanas.
Crédito: freepik lifeforstockO intuito do professor é levar essa técnica ao limite, ampliando o tempo de captura para mil anos, assegurando uma representação visual profunda das mudanças causadas pelo tempo.
Crédito: Tuur Tisseghem pexelsA cidade de Tucson, que será utilizada para o experimento, fica localizada no deserto de Sonora, no estado americano do Arizona.
Crédito: Nate Hovee pexelsInclusive, Tuscon é a segunda maior cidade do Arizona, com uma população de mais de 500.000 habitantes.
Crédito: domínio públicoA cidade é muito conhecida por seu clima quente e seco, suas belas paisagens desérticas e sua rica história e cultura.
Crédito: wikimedia commons VagabondahTucson abriga uma variedade de atrações, incluindo o Parque Nacional Saguaro (foto), as Montanhas Santa Catalina e o Museu do Deserto de Tucson.
Crédito: wikimedia commons Joe ParksO Parque Nacional Saguaro é um dos destinos mais procurados de Tucson. O lugar abriga milhares de cactos saguaro, alguns dos quais têm mais de 150 anos!
Crédito: domínio públicoA cidade também é o lar da Universidade do Arizona (UArizona), a maior universidade do estado, fundada em 1885.
Crédito: wikimedia commons Michael Barera