Quando o Papa encontra o santo: a visita histórica a São Charbel

A ida de Leão 14 ao túmulo de São Charbel em 1º de dezembro de 2025 marcou a primeira vez que um Papa esteve fisicamente no local. O gesto foi recebido como sinal de esperança para o Líbano, mergulhado em crise. A visita integrou sua primeira viagem apostólica fora da Itália.

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O Papa rezou pela paz e união do Líbano, país marcado por crises profundas. Ele destacou que São Charbel ensina oração, silêncio e humildade a um mundo barulhento e dividido. A atitude reforçou sua mensagem de reconciliação regional.

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Leão 14 foi recebido pelo superior do convento e pelo superior geral da Ordem Libanesa Maronita. O presidente do Líbano e sua esposa também o saudaram antes da entrada na capela. O encontro reforçou a importância nacional da visita.

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O Mosteiro de Annaya, onde São Charbel viveu e está sepultado, é um dos centros espirituais mais visitados do Líbano. A paisagem austera e montanhosa reforça o caráter eremítico do santo, e o local é administrado pela Ordem Libanesa Maronita.

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São Charbel Makhluf (1828-1898) foi um monge maronita e eremita conhecido por sua vida de silêncio, pobreza e oração. Após sua morte, tornou-se símbolo de santidade ascética no Líbano. Ele é venerado por cristãos, muçulmanos e até mesmo por pessoas sem religião.

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São Charbel tem cerca de 29 mil milagres catalogados atribuídos à sua intercessão. Muitos envolvem curas inexplicáveis e conversões espirituais profundas. É considerado o santo com maior número de milagres documentados na Igreja Católica.

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Charbel é respeitado inclusive por não cristãos, tornando-se ponte espiritual entre comunidades diversas. Sua figura é vista como símbolo de unidade em uma região marcada por tensões. Isso reforçou o impacto da visita papal.

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Após sua morte, o corpo de São Charbel permaneceu incorrupto por décadas, atraindo peregrinos e estudiosos. Esse fenômeno aumentou sua fama internacional. O túmulo tornou-se destino de milhões de devotos ao longo dos anos.

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A visita do Papa Leão 14 ao Líbano fez parte de uma viagem que incluiu também a Turquia e uma peregrinação a Niceia. O pontífice buscou cumprir planos deixados por Francisco, seu antecessor, em uma viagem que tinha forte caráter ecumênico.

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Durante a viagem, Leão 14 alertou para o risco de expansão global das guerras e deixou um claro recado: a religião jamais pode ser usada para justificar violência. A oração diante de Charbel reforçou esse apelo universal.

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Leão 14 confiou ao santo “as esperanças e dores” do Líbano, país marcado por corrupção, terrorismo e crise econômica. E pediu conversão dos corações e renovação espiritual. A fala emocionou fiéis e líderes religiosos.

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A viagem incluiu momentos de diálogo com líderes cristãos de diferentes tradições. Em Niceia, o Papa e o Patriarca Bartolomeu caminharam juntos em gesto histórico. A visita a Charbel, portanto, reforçou esse espírito de unidade.

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Para a Igreja Maronita, a visita foi um marco sem precedentes. São Charbel é o santo mais amado da comunidade e símbolo de identidade nacional. A presença do Papa fortaleceu laços entre Roma e Líbano.

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A imprensa mundial destacou o caráter histórico e simbólico da visita. Desse modo, analistas a classificaram como um gesto diplomático e espiritual simultaneamente. O evento ganhou grande cobertura tanto no continente asiático quanto no europeu.

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A visita incluiu canto de entrada, oração silenciosa e saudação oficial do abade Mahfouz Hady, seguido de um pronunciamento por parte do Papa em que ressalta a beleza austera do local. O clima, como não poderia ser diferente, foi de profunda reverência e emoção.

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Milhares de peregrinos visitam Annaya anualmente buscando cura e consolo. O santo, por sinal, é visto como intercessor poderoso em tempos de sofrimento e sua popularidade cresce continuamente no mundo inteiro.

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A presença de Leão 14 no túmulo consolidou um novo capítulo na relação entre o Vaticano e o Líbano. O gesto foi interpretado como sinal de esperança para um país ferido. A visita, assim, permanece como marco espiritual e histórico de 2025.

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