Quase extinto, panda-vermelho nasce em zoo em Buffalo

O Zoológico de Buffalo, nos Estados Unidos, anunciou o nascimento de um filhote de panda-vermelho (Ailurus fulgens). Nascido em 15 de junho, o filhote ainda sem nome é fruto da união da fêmea Himalaya, de 2 anos, e do macho Mogwai, de 4 anos.

Crédito: Divulgação/Zoológico de Buffalo

A presidente do zoológico, Lisa Smith, celebrou o nascimento em um comunicado: "Este pequeno filhote de panda-vermelho já conquistou nossos corações." Ela ressaltou que o nascimento representa um passo importante na conservação da espécie, ameaçada de extinção.

Crédito: Divulgação/Zoológico de Buffalo

Até o lançamento do filme “Red - Crescer é uma Fera”, de 2022, o panda-vermelho era um animal pouco conhecido. Com o sucesso da animação, cada vez mais pessoas passaram a procurar sobre a origem do animal.

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O panda-vermelho, ou raposa de fogo, é nativo das montanhas do Himalaia e do sul da China. Ele possui um focinho curto, orelhas retas e cabeça redonda. Sua fisionomia é bem diferente do primo mais famoso.

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Red conta a história de uma jovem, que, durante a sua puberdade, se transforma num panda vermelho quando sente emoções fortes.

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Segundo a Pixar, o panda-vermelho representa a chegada inesperada da puberdade na vida da protagonista. Ela passa o filme lutando contra as suas transformações repentinas, enquanto convive com sua família e amigos.

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Como o animal tem ficado cada vez mais conhecido, o Flipar apresenta algumas curiosidades sobre ele.

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A espécie é da mesma ordem biológica dos cães e gatos, chamada Carnívora. Porém, a classificação não se limita a animais que consomem apenas carne. Onívoros e vegetarianos também estão presentes.

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O panda-vermelho se alimenta de folhas de bambu e insetos, e, por suas fontes de alimento serem nutricionalmente pobres, o animal passa 13 horas do dia se alimentando.

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Em 1888, especialistas encontraram a mandíbula inferior e um molar de um panda, que identificaram como panda-gigante, e afirmaram que a espécie era originária do panda-vermelho.

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Os profissionais também encontraram fósseis da espécie na Espanha, Europa Oriental e até nos Estados Unidos. Eles acreditam que pandas-vermelhos gigantes habitavam essas regiões antes da extinção.

Crédito: Abella J, Alba DM, Robles JM, Valenciano A, Rotgers C et al /Divulgação

A espécie possui um polegar falso, assim como os seus primos de cor preta. O falso dedo é apenas um osso do pulso estendido.

Crédito: Museu de História Natural de Los Angeles

Eles aprimoraram o “polegar” para escalar árvores, enquanto os seus primos o utilizam exclusivamente para comer bambu.

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Especialistas também afirmam que os pandas vermelhos são animais fujões. Aproveitando descuidos e brechas, eles costumam fugir de zoológicos.

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Para lidar com esse problema, foi desenvolvido um manual que ajuda os funcionários do zoológico a impedir a fuga da espécie.

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No âmbito da psicologia, existe um fenômeno chamado “Efeito panda-vermelho”, que é quando alguém afirma que está vendo algo, que na verdade não está lá.

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A expressão surgiu em 1978, na Holanda, quando um zoológico divulgou a fuga de um panda-vermelho. Várias pessoas afirmavam ter visto o animal, que já havia sido encontrado morto.

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O animal na logo do navegador Mozilla Firefox não é uma raposa, e sim um panda-vermelho.

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O nome do navegador foi escolhido em alusão à espécie. “Firefox” é um apelido utilizado no exterior para se referir ao animal.

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Em 2010, representantes da Mozilla adotaram dois pandas vermelhos, nascidos no zoológico de Knoxville. Eles foram batizados como Cub 1# e Cub2#.

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Não existe nenhuma espécie ou variação do panda-vermelho no Brasil. Se você deseja ver um com os próprios olhos, terá que visitar países como Nepal, Butão, Índia, China e Mianmar.

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