Quatro anos sem Tarcísio Meira: um ícone da TV brasileira

O dia 12 de agosto marca a data da morte do ator Tarcísio Meira, e em 2025, são quatro anos desde sua perda. Aos 85 anos, em 2021, ele faleceu devido a complicações causadas pela COVID‑19.

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Em 2020, devido à pandemia, Tarcísio Meira e sua esposa Glória Menezes se mudaram para uma fazenda em Porto Feliz, São Paulo, onde permaneceram em reclusão. Porém, no dia 6 de agosto de 2021, ambos foram internados no Hospital Albert Einstein após confirmação do diagnóstico de COVID-19.

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Glória teve alta em poucos dias, mas Tarcísio sofreu com as complicações da doença e seu quadro piorou rapidamente. Ele faleceu no dia 12 de agosto e causou comoção nacional.

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Durante toda sua vida, construiu um legado marcante na cultura e no imaginário brasileiro. Relembre sua trajetória.

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Filho de Raúl Pompéia Pereira de Magalhães e de Maria do Rosário Meira, Tarcísio nasceu em 5 de outubro de 1935, em São Paulo, com o nome Tarcísio Pereira de Magalhães Sobrinho.

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Desde jovem, mostrou interesse pelas artes e decidiu seguir carreira artística. Por isso, escolheu o nome artístico “Meira”, em homenagem à mãe.

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Ele iniciou a carreira no teatro em 1956, após ser recusado no Instituto Rio Branco. Durante sua infância, tinha o sonho de ser diplomata.

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O sucesso em peças como “Quando as Paredes Falam” e “A Hora Marcada” abriu portas para que Tarcísio iniciasse sua carreira na televisão.

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Ele estreou na TV Tupi em 1959 no teleteatro “Noites Brancas”, onde conheceu Glória Menezes, sua futura esposa. Essa conexão pessoal e profissional marcou profundamente sua vida. Desde então, eles formaram uma dupla inseparável.

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Os dois se casaram em 1962 e construíram uma das parcerias mais duradouras da dramaturgia brasileira. Trabalharam juntos em diversas produções. Essa união fortaleceu ambas as carreiras.

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O primeiro filho do casal, Tarcísio Filho, nasceu em 1964 e decidiu seguir os passos dos pais na dramaturgia. Além disso, Tarcísio assumiu o papel de padrasto dos filhos de Glória, João Paulo e Maria Amélia.

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Em 1963, protagonizou “2‑5499 Ocupado”, a primeira novela diária do Brasil, na TV Excelsior. Essa produção revolucionou a televisão nacional e alçou sua carreira a novos patamares. Assim, ele se consolidou como galã.

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Em 1968, estreou na Rede Globo com “Sangue e Areia”, estreitando ainda mais sua ligação com a emissora. Ao lado da esposa, participou de muitas produções da Globo durante décadas.

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Um dos papéis de maior destaque foi em 1970, como João Coragem, em “Irmãos Coragem”. A novela quebrou recordes de audiência.

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Além disso, interpretou personagens variados em produções como “Cavalo de Aço” (1973), “O Tempo e o Vento” (1985), “Grande Sertão: Veredas” (1985), “O Rei do Gado” (1996), “Torre de Babel” (1998), “A Muralha” (2000), “Um Anjo Caiu do Céu” (2001), “O Beijo do Vampiro” (2002), “Páginas da Vida” (2006) e “Insensato Coração” (2011).

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Nesse período, brilhou também no teatro em 31 espetáculos e se destacou em “O Camareiro” (2015), pelo qual ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator em 2016.

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Atuou, também, em filmes como “Casinha Pequenina” (1963) e “Boca de Ouro” (1990).

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Seu último trabalho na televisão foi na novela “Orgulho e Paixão” (2018), da TV Globo.

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Porém, seu legado permanece vivo como um dos maiores galãs e artistas da dramaturgia brasileira. Ele inspirou gerações no teatro, cinema e TV e se consolidou como um ícone nacional.

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