Rolê assustador! Jacaré toma conta de pista de caminhada em Parque das Águas

Um jacaré que vive nas lagoas do Parque das Águas, em Cuiabá, Mato Grosso, resolveu explorar novos caminhos. Ele saiu da água e se acomodou na pista de caminhada, surpreendendo os visitantes. Por alguns minutos, quem fazia exercícios precisou esperar o passeio inusitado terminar.

Crédito: Reprodução de vídeo

Frequentadores registraram o jacaré estirado no asfalto, enquanto curiosos o observavam de longe. Ciclistas e corredores interromperam suas atividades para não incomodar o animal. Após alguns minutos, ele retornou tranquilamente para a lagoa.

Crédito: Reprodução de vídeo

Com o clima mais ameno à noite, os jacarés costumam sair da água para se aquecer nas margens. A recomendação é manter distância e nunca tentar se aproximar dos animais. O Parque das Águas é um dos principais espaços de lazer de Cuiabá e abriga fauna típica do Cerrado.

Crédito: reprodução site da EMBRAPA

Após o episódio, a prefeitura iniciou a elaboração de um protocolo de segurança com a instalação de placas de sinalização no parque a fim de proteger tanto os visitantes quanto os animais silvestres que habitam o local. Além, é claro, de alertar sobre a presença dos répteis e reforçar o respeito ao espaço deles.

Crédito: reprodução redes sociais

Registros de jacarés, aliás, têm sido mais normais do que se imagina. O cinegrafista e fotógrafo Gustavo Fonseca capturou uma cena impressionante no Pantanal mato-grossense, mostrando dezenas de jacarés-do-Pantanal alinhados às margens de um rio, formando uma barreira natural

Crédito: divulgação/Gustavo Fonseca

O registro aéreo destaca o comportamento desses répteis, que se reúnem em grandes grupos próximos às fontes de água para caçar ou se aquecer ao sol.

Crédito: divulgação/Gustavo Fonseca

Na publicação, o fotógrafo ressaltou a importância dos jacarés para o equilíbrio do ecossistema pantaneiro, destacando que, além de predadores, eles desempenham um papel essencial na dinâmica do bioma.

Crédito: divulgação/Gustavo Fonseca

Jacarés são comuns no Pantanal brasileiro, mas também já deram as caras em outros ambientes considerados "improváveis" pelo país.

Crédito: wikimedia commons A marijose

Em junho de 2022, uma cena curiosa chamou a atenção de banhistas em Búzios, Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Crédito: wikimedia commons Newton paz peres

Os banhistas levaram um susto quando um jacaré apareceu em plena Praia da Marina, na Armação.

Crédito: reprodução redes sociais

Eram 9h da manhã, horário em que banhistas aproveitavam para pegar o sol das primeiras horas da manhã, que é considerado saudável. E eis que surge o animal selvagem, um dos mais perigosos e agressivos para os homens, também tomando um solzinho.

Crédito: reprodução redes sociais

O jacaré estava bem na beirinha da praia e às vezes avançava para a água para "pegar uma ondinha".

Crédito: reprodução redes sociais

A Praia da Marina é bem avaliada pelos turistas que visitam Búzios. Nos sites de viagem, eles costumam se referir ao local como uma praia "calma, rasa, com água que não é gelada, ideal para crianças".

Crédito: divulgação Búzios Digital

Os jacarés são animais de água doce. Por isso, segundo biólogos, o mar não é adequado e pode ser nocivo para eles. A hipótese mais plausível é de que ele tenha chegado até ali por meio de alguma área alagada de água doce com ligação com o mar.

Crédito: divulgação

Os bombeiros foram chamados e o jacaré foi levado para a Lagoa de Geribá, que fica a cerca de 10 km da praia da Marina. Volta e meia jacarés ameaçam o sossego das pessoas.

Crédito: reprodução redes sociais

Em outubro de 2021, um jacaré deu trabalho aos bombeiros para ser capturado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava escondido atrás de uma moita. Os bombeiros o pegaram com um cabo, mas o jacaré se contorceu tentando morder a mão de um deles.

Crédito: reprodução redes sociais

Os bombeiros tiveram que botar um saco na cabeça do animal e virá-lo, para conseguir amarrá-lo. Um sufoco.

Crédito: reprodução redes sociais

Na Flórida, nos Estados Unidos, jacarés assustam as pessoas com frequência. Em março de 2022, uma família que mora em Deep Creek ouviu um barulho e adivinhe o que descobriu? Um jacaré na piscina.

Crédito: divulgação : Charlotte County Sheriff

O animal era bem grande, com 3 metros de comprimento e 250 quilos.

Crédito: divulgação : Charlotte County Sheriff

A polícia do Condado de Charlotte disse que ele rasgou a tela da piscina para entrar na água.

Crédito: divulgação : Charlotte County Sheriff

Um especialista auxiliou na retirada do animal, usando um laço e fita adesiva. Ele foi transferido para a cidade de Muse, onde existe uma área que é habitat desses animais.

Crédito: divulgação : Charlotte County Sheriff

Em junho de 2017 uma mulher que limpava uma piscina em outra casa na Flórida ficou aterrorizada quando viu um jacaré nadando. Era época de acasalamento e um especialista disse que o jacaré - que era uma fêmea - deveria estar procurando local para colocar os ovos.

Crédito: reprodução redes sociais

Jacarés também são ameaças em moitas. Em junho/22, ainda na Flórida, um homem ouviu um barulho, achou que era um cachorro e um jacaré saiu de um arbusto para atacá-lo. Ele foi mordido na perna.

Crédito: reprodução redes sociais

Entre 1948 e 2016, 23 pessoas morreram por ataques de jacarés na Flórida, de acordo com o Florida Fish and Wildlife Conservation Comission.

Crédito: reprodução redes sociais

Jacarés são répteis perigosos cujo tamanho pode variar de 1,2 metro a 5,5 metros, e podem pesar até 600 quilos.

Crédito: pixabay

Eles se diferenciam dos crocodilos por terem a cabeça mais curta e mais larga, com focinhos avantajados. E seus dentes são diferentes. O quarto dente inferior do jacaré só aparece quando ele abre a boca.

Crédito: Domínio público

Já no crocodilo, esse quarto dente inferior fica permanentemente à mostra. Com isso, nunca mais se erra qual é qual...

Crédito: pixabay

Nas Américas — ou seja, incluindo o Brasil — não existem crocodilos. Há apenas jacarés. Os crocodilos só vivem na África, Ásia e Oceania.

Crédito: Miguelrangeljr wikimedia commons