O artista plástico brasileiro Romero Britto viu-se no centro de uma nova controvérsia ao divulgar duas telas inspiradas no Labubu, personagem pop chinês que virou moda recentemente.
“O mundo AMA o Labubu. E você?”, escreveu o pernambucano na legenda da publicação.
Crédito: Reprodução/InstagramAs novas obras de Britto suscitaram piadas e comentários ácidos. Um internauta brincou: “Parabéns! Conseguiu deixar algo medonho um verdadeiro filme de terror.”
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoHouve ainda quem sugerisse que a próxima criação fosse “um morango do amor”, em uma sátira a outro assunto em alta nos últimos meses.
Crédito: Divulgação Millena MoreiraBritto, que comercializa produtos que vão de objetos decorativos a itens de uso diário, não divulgou se pretende pôr à venda essas telas com temáticas do Labubu.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoO Labubu é um personagem criado pelo artista chinês Kasing Lung, conhecido por sua aparência peculiar, com dentes pontudos, expressão travessa e traços que misturam o macabro com o lúdico.
Crédito: ReproduçãoO boneco se tornou uma febre mundial, aparecendo em imagens de famosos como Rihanna, Dua Lipa e Kim Kardashian.
Crédito: DivulgaçãoRomero Francisco da Silva Britto, mais conhecido como Romero Britto, nasceu em Recife, capital de Pernambuco, no dia 6 de outubro de 1963.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoEle iniciou sua trajetória artística aos 18 anos, dedicando-se ao desenvolvimento de uma linguagem visual marcada pelo uso extensivo de cores vivas, formas geométricas e uma estética pop.
Crédito: Mangos24/ Wikimédia CommonsMuitas pessoas, entre fãs e até críticos, descrevem suas obras como uma “arte da cura” pela predominância de temáticas de alegria, otimismo e transmissão de sensações positivas.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoEm 1988, Britto se estabeleceu em Miami, nos Estados Unidos, onde deu início à sua projeção internacional com campanha publicitária. A partir dessa base, ele construiu uma carreira que ultrapassou o informal e se consolidou no mercado global de arte.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoEm sua carreira, Britto produziu obras para diversas personalidades, como Michael Jackson, Pelé, Madonna, Arnold Schwarzenegger e o Rei Charles, do Reino Unido.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoEle também já presenteou com telas personalidades da política, como os ex-presidentes do Brasil Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro, e o ex-mandatário dos Estados Unidos Barack Obama.
Crédito: Alan Santos/ Wikimédia CommonsJogadores de futebol, como Neymar e Kaká, estão entre as personalidades que já foram homenageadas por Britto, assim como o papa Francisco, morto em 21 de abril de 2025.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoBritto frequentemente incorpora colagens, esculturas e serigrafia em seu trabalho, e busca parcerias com marcas e licenciamento para expandir o alcance de sua arte além do espaço de galerias.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoAlém de sua produção artística, Britto possui galerias próprias, como uma em Miami Beach e outra projetada em São Paulo.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoSuas obras também podem ser vistas em espaços públicos ao redor do mundo, como aeroportos, praças, hospitais, e em instalações urbanas.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoNo entanto, sua trajetória também tem alguns episódios controversos. Em 2020, um vídeo nas redes sociais viralizou ao mostrar uma mulher destruindo uma peça de porcelana do artista em frente ao restaurante que frequentava em Miami.
Crédito: Reprodução/TikTokSegundo ela, Romero foi rude e desrespeitoso com um funcionário do restaurante. O artista, por sua vez, se manifestou por meio de um comunicado alegando que o vídeo era de 2017. "Fui vítima de uma pessoa que foi a uma das minhas galerias e quebrou uma arte que havia ganhado”, declarou.
Crédito: Reprodução do Instagram @romerobrittoAs estimativas são de que as marcas Britto e Romero Britto Fina Art movimentem por ano 250 milhões de dólares - cerca de R$ 1,325 bilhão na cotação atual -, somadas obras e produtos licenciados do artista.
Crédito: Heráclito Veras/Wikimédia Commons