Sydney Sweeney engordou para interpretar boxeadora e revela estratégia

A atriz Sydney Sweeney revelou a preparação intensa para viver Christy Martin, 57, ícone do boxe e membro do Hall da Fama, no filme "Christy", que estreia em novembro. Durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto, ela contou que ganhou 13 kg em apenas três meses.

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"Eu treinava três vezes por dia, todos os dias. Pesos de manhã, kickboxing ao meio-dia e musculação à noite", explicou. Além disso, seguiu uma dieta rigorosa com frango, shakes e frutas. Nas filmagens, enfrentou lutas reais, que chegaram a causar hematomas e concussões.

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Sweeney, aliás, enfrentou uma turbulência em sua carreira após estrelar uma campanha polêmica de jeans. A atriz, que completou 28 anos em 12/09/2025, afirmou estar sendo mais estratégica ao aceitar publicidades ousadas, diante da reação de seus fãs com debates sobre apelo excessivo.

Crédito: Foto: Instagram American Eagle

"Acho importante estar atento ao que as pessoas estão dizendo, porque tudo é uma conversa com o público", pontuou a estrela de 'Imaculada' (2024), em entrevista ao 'The Wall Street Journal' sobre como lida com o feedback online.

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Tudo começou depois que a atriz participou de um comercial da marca de moda American Eagle, que foi acusado de promover valores machistas, racistas e eugenistas.

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A propaganda faz um trocadilho com as palavras "jeans" e "genes" (no inglês, a pronúncia dos termos é similar) enquanto Sydney aparece em imagens provocantes.

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Muita gente associou esse trocadilho à eugenia, uma teoria pseudocientífica que defende a melhoria genética e que, no século 20, influenciou o nazismo a partir de seu viés racista e capacitista.

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"Os genes são passados de pais para filhos, muitas vezes determinando características como cor do cabelo, personalidade e até mesmo a cor dos olhos. Meus genes são azuis", afirmou a atriz durante a campanha.

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Apesar do trecho "meus genes são azuis" possa se referir à cor dos olhos da atriz (e a seu jeans), a frase também vem sendo associada à expressão racista "sangue azul" — usada para se referir a brancos nobres da Idade Média.

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O comercial parece fazer referência a outro vídeo publicitário (e polêmico) dos anos 1980. Protagonizada por Brooke Shields aos 15 anos e lançada pela Calvin Klein, aquela propaganda também citava fatores genéticos.

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"O segredo da vida está oculto no código genético. Os genes são fundamentais para determinar as características de um indivíduo e transmiti-las à geração seguinte", dizia Brooke no comercial, que recebeu críticas sobre levar mensagens provocantes para o público infantil.

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Mais de quatro décadas depois, a American Eagle quis reciclar o conceito, mas dessa vez contratando uma modelo adulta para estrelar a campanha. Porém, o comercial gerou outra polêmica.

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Recentemente, ao saber que a atriz americana é filiada ao Partido Republicano desde 2024, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou: “Agora eu adoro o comercial dela. Se Sydney Sweeney é uma republicana registrada, acho o comercial dela fantástico”, disse.

Crédito: Gage Skidmore/Wikimedia Commons/

A partir daí, usuários do X (antigo Twitter) foram conferir no site do Departamento da Flórida se ela era filiada ao partido e tiveram confirmação. Além do nome, também consta na página a data de aniversário e local onde mora. Segundo o portal, a suposta filiação começou dia 14 de junho de 2024.

Crédito: Foto: Instagram American Eagle

Não é a primeira vez que o nome de Sydney Sweeney é envolvido em polêmicas. Em 2024, uma produtora veterana de Hollywood, Carol Baum, fez duras críticas à sua atuação.

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"Eu estava assistindo a 'Todos Menos Você' no avião porque queria assistir. Eu queria saber quem ela é e por que todo mundo fala sobre ela", disse a produtora, em um bate papo com Janet Maslin, crítica do New York Times.

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E ela continuou: "Explique essa garota para mim. Ela não é bonita, ela não sabe atuar. Por que ela é tão atraente?"

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Em resposta, a assessoria da atriz divulgou um comunicado: “Muito triste uma mulher na posição de compartilhar sua esperteza e experiência escolher atacar outra mulher. Menosprezar injustamente uma companheira fala muito sobre o caráter de Ms. Baum".

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Carol Baum foi responsável por produzir filmes como "Gêmeos - Mórbida Semelhança" (1988), "O Pai da Noiva" (1991) e "Cara de Um, Focinho de Outros" (1991), além da série "Buffy, a Caça-Vampiros" (1997-2003).

Crédito: divulgação / Buffy, a Caça-Vampiros

Após os comentários da equipe de Sweeney, a produtora afirmou que lamenta o que disse e que não costuma criticar atores publicamente.

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Nascida em 1997, em Washington, Sydney Bernice Sweeney tem ganhado destaque nos últimos anos por papéis em produções de sucesso. Embora tenha começado a atuar em 2009, aos 12 anos, ela só passou a ganhar projeção em 2018, ao participar da 2ª temporada da série "O Conto da Aia".

Crédito: reprodução / O Conto da Aia

No mesmo ano, ela atuou na minissérie da HBO "Objetos Cortantes", ao lado de Amy Adams.

Crédito: divulgação hbo

Em 2019, a atriz ganhou ainda mais status ao fazer uma ponta no filme "Era Uma Vez em... Hollywood", do diretor Quentin Tarantino, e principalmente a série "Euphoria" (2019-2022), da HBO.

Crédito: divulgação hbo

Em 2021, Sweeney chamou a atenção novamente ao interpretar a personagem Olivia Mossbacher na 1ª temporada da série "The White Lotus", outra produção de sucesso da HBO.

Crédito: reprodução The White Lotus

Por esses papéis em "Euphoria" e "The White Lotus", a atriz foi indicada ao Emmy Awards duplamente em 2022.

Crédito: wikimedia commons

A comédia romântica "Todos Menos Você", citada pela produtora Carol Baum, estreou em 2023 e não foi bem nas críticas.

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Em 2024, Sweeney interpretou a super-heróina Julia Carpenter, no filme "Madame Teia". O filme foi detonado pela crítica mundial e foi muito mal nas bilheterias.

Crédito: Sony Pictures/Divulgação

No mesmo ano, Sydney estrelou seu primeiro filme de terror. Em "Imaculada" ela interpreta Cecília, uma jovem religiosa que se torna freira e passa a ser assombrada por forças malignas. Além de atuar, Sweeney também tem sua própria produtora, a Fifty-Fifty Films, fundada em 2020.

Crédito: reprodução / imaculada