Toquinho: a trajetória do artista que comemora 60 anos de carreira com turnê

Toquinho, nome essencial da música brasileira, comemora 60 anos de carreira com uma turnê que percorre o Brasil desde o mês de setembro de 2025.

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A turnê intitulada “Só Tenho Tempo para Ser Feliz – 60 anos de música” foi aberta em Porto Alegre e será encerrada em Maceió, passando ao todo por nove capitais brasileiras.

Crédito: Reprodução do Instagram @toquinho

Nas apresentações, o artista divide o palco com a cantora Camilla Faustino, a quem descreveu como uma presença capaz de transformar o espetáculo em poesia, ressaltando sua voz, sensibilidade artística e talento.

Crédito: Reprodução do Instagram @toquinho

Toquinho, nome artístico de Antônio Pecci Filho, nasceu em São Paulo em 6 de julho de 1946 e construiu uma das carreiras mais longevas e consistentes da música popular brasileira.

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Desde cedo, ele demonstrou afinidade com o violão, instrumento que se tornaria sua marca registrada. Ainda jovem, passou a estudar música de forma sistemática, tendo aulas com nomes como Paulinho Nogueira e Edgard Gianullo.

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Sua projeção nacional ganhou força a partir da década de 1960. Sua primeira música a ganhar letra foi “Lua Cheia”, parceria com o amigo Chico Buarque, em 1965.

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Em 1966, lançou seu primeiro disco, “O Violão de Toquinho”, com faixas instrumentais e que teve um relançamento em CD nos anos 2000.

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No fim da década, participou do III Festival de Música da TV Record com “Belinha”, parceria com Vitor Martins, e do III Festival Internacional da Canção, do qual foi finalista com “Na Boca da Noite”, criada ao lado de Paulo Vanzolini.

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Nessa época, formou outras parcerias bem-sucedidas, como com Jorge Benjor - “Carolina Carol Bela”, “Zana” e “Que Maravilha”.

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No início dos anos 1970, Toquinho consolidou-se como compositor e intérprete. No período, construiu uma das mais emblemáticas parcerias da música brasileira com Vinicius de Moraes.

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Da dupla Toquinho e Vinícius nasceram clássicos do cancioneiro nacional, como “Aquarela”, “Onde Anda Você”, “Tarde em Itapoã”, “Regra Três”, “Como Dizia o Poeta”, “Sei Lá" e "Samba de Orly" - esta última também com Chico Buarque.

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Em abril de 1979, após uma década de colaboração intensa, Toquinho e Vinicius de Moraes estrearam um espetáculo comemorativo que permaneceu em cartaz durante um mês no TUCA, em São Paulo, antes de seguir em turnê por diversas cidades brasileiras.

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Ainda nesse contexto de colaboração, Toquinho e Vinicius também deram forma musical ao livro “A Arca de Noé”, projeto voltado ao público infantil que resultou em dois discos lançados no início da década de 1980.

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As canções, interpretadas por diversos artistas, alcançaram enorme popularidade e deram origem a especiais produzidos para a televisão. Entre os temas mais conhecidos estão “O Pato”, “A Casa”, “A Foca”, “A Porta” “As Abelhas”, que se tornaram referências da música infantil brasileira.

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Mantendo esse diálogo com o universo das crianças, Toquinho lançou em 1983 o álbum “Casa de Brinquedos”, que serviu de base para um espetáculo exibido pela Rede Globo em homenagem ao Dia da Criança. O repertório trouxe canções como “A Bailarina”, “A Bicicleta”, “O Trenzinho”, “A Bola” e “O Caderno”, interpretadas pelo próprio artista.

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No mesmo período, Toquinho alcançou grande repercussão internacional, especialmente na Itália, impulsionado pelo sucesso da canção “Aquarela”.

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A trajetória de parcerias seguiu se ampliando ao longo dos anos. Em 1999, Toquinho gravou ao vivo com Paulinho da Viola o álbum “Sinal Aberto”, registrado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, em um encontro que uniu dois nomes centrais da música brasileira.

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Em seis décadas de carreira, Toquinho construiu uma discografia com dezenas de discos e uma multiplicidade de composições que fazem parte da memória afetiva do Brasil.

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