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Família canadense viaja pelo mundo antes que filhos fiquem cegos

Projeto da viagem surgiu após três filhos do casal serem diagnosticados com retinite pigmentosa

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Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais
Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais (Foto: Reprodução)

Um casal canadense resolveu dar uma volta ao mundo com os quatro filhos, após três deles serem diagnosticados com uma doença genética, a retinite pigmentosa, que vai os deixar cegos.

A saga começou em março deste ano e terá a duração de um ano. O primeiro destino da família foi Namíbia, na África.

Eles já visitaram a Zâmbia, Tanzânia, Turquia, e Mongólia, onde eles ficaram por mais de 30 dias. Agora a família segue para a Indonésia.

Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais
Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais (Foto: Reprodução)

Pelo Instagram, eles revelaram que a viagem estava prevista para começar em 2020, mas a pandemia o fez mudar todo o planejamento. Durante esse tempo, eles fizeram trilhas e passeios pelo Canadá.

Segundo informação do canal de tv CTV News, Edith Lemay e Sebastien Pelletier revelaram que a filha mais velha, Mia, começou a apresentar problemas de visão aos 3 anos.

Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais
Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais (Foto: Reprodução)

“Não há nada que você possa realmente fazer. Não sabemos o quão rápido isso vai acontecer, mas esperamos que eles fiquem completamente cegos na meia-idade”, disse Edith.

Colin e Laurent, os outros dois filhos do casal, também apresentaram sintomas semelhantes. O problema foi constatado em 2019.

O casal informou ainda que a ideia da viagem surgiu após um especialista orientar a ampliação pela busca de “memórias visuais” nas crianças.

Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais
Família visita diversos países para ampliar a busca por memórias visuais (Foto: Reprodução)

“Pensei: ‘Não vou mostrar a ela um elefante em um livro, vou levá-la para ver um elefante de verdade e vou encher a memória visual dela com as melhores e mais belas imagens que puder'”, disse a mãe.