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Bruno Lage admite falta de inspiração, mas valoriza ponto conquistado diante do São Paulo

Português enaltece invencibilidade de quase 20 jogos da equipe alvinegra

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Foto: Vitor Silva/Botafogo

Mesmo que o Botafogo, na visão de muitos, fosse o grande favorito, já que o São Paulo poupou alguns titulares, o técnico Bruno Lage não adotou um discurso em tom de decepção, após o empate sem gols diante do adversário. A avaliação feita pelo português, no entanto, foi de valorizar o ponto conquistado no Morumbi.

Com o resultado, o Botafogo somou mais um ponto na competição, chegando a 48, além de ter aumentado a invencibilidade, que chega a 17 jogos. Lage, por sua vez, lamentou algumas oportunidades desperdiçadas, que poderiam ter proporcionado um resultado melhor.

“Permitimos algumas transições ao adversário, porque também a equipe acreditava que podia fazer o gol e vencer o jogo. No fundo, faltou alguma inspiração. Em determinados momentos podíamos ter feito mais nas chances criadas para marcar o gol, sermos mais assertivos, mas não faltou transpiração. A equipe se comportou muito bem. Veio a um estádio difícil, pressionamos sempre que possível, pressionamos alto, procuramos a bola. isso que é a identidade que queremos passar: correr todos juntos, correr como equipe, criamos várias oportunidades para fazer o gol e chegamos ao fim e continuamos a somar. São 17 jogos sem perder, é um trabalho de equipe e hoje somamos mais um ponto na nossa caminhada” – disse o português.

Com o tropeço, o Botafogo viu, inclusive, o Palmeiras, segundo colocado, diminuir a diferença na tabela de classificação. Com a vitória do Verdão sobre o Cuiabá, por 2 a 0, na Arena Pantanal, a equipe de Abel Ferreira chegou aos 37 pontos.

Mesmo que sem tantas perguntas, Bruno Lage comentou bastante diversos outros temas do dia a dia alvinegro. Veja:

Bruno Lage
Foto: Vitor Silva/Botafogo

Ausência de jogadores alvinegros convocados para a Seleção Brasileira:

“Ser treinador é muito difícil, eu hoje tive que escolher os 11, tive que fazer cinco alterações durante o jogo, tive que fazer uma convocatória. Mas o que é importante realçar, e até faço minhas as palavras que tivemos ali juntamente com os atletas, é que há um ano e meio atrás, numa convocatória da seleção do Brasil, ninguém ia perguntar dos jogadores do Botafogo. E isso é o que nos deixa realmente muito orgulhosos. Há alguma coisa de bem que os jogadores estão a fazer, e aquilo que me deixa mais satisfeito, independentemente de haver convocados ou não, é que o que se está a falar é da equipe do Botafogo, e eles estão nesse sentimento. Ficaram eventualmente um ao outro que podia estar na esperança de ser chamados, mas passamos a outro nível, que é aquele nível que é mais importante do que tudo, não é o individual, mas é o coletivo. Foi isso que nós passamos e foi isso que nós sentimos da equipe. É continuar a trabalhar, é continuar a fazer jogos com a unidade que fizemos hoje. É criar oportunidades e tentar marcar os gols os gols nas oportunidades que vamos criando para que independentemente das individualidades seja o nome do Botafogo, o nome da equipe do Botafogo que se realça”.

Organização da equipe:

“Primeiro, foi um bom jogo de futebol, segundo, o Botafogo fez um grande… um bom jogo, assim como o São Paulo também fez um bom jogo. Já tinha feito há dois, três dias quando conseguiu a final da Copa do Brasil e hoje voltou a fazer um bom jogo. Por isso acho que foi um jogo agradável e que merecia gols, mas hoje senti que faltou alguma inspiração dos nossos homens da frente de encontrar o caminho do gol. Depois da situação do Lucas Perri, um detalhe que foi muito importante, eu até estava a falar com o Victor Sá e com o Adryelson, não tirando o mérito do Lucas que está a fazer uma temporada realmente fantástica, mas metade dessas defesas já foi em situações de fora de jogo (impedimento). Aos poucos e também com uma crença enorme da parte dos jogadores, estamos a dar alguns passos em ir ao encontro também de um time que nós entendemos que pode ser uma equipe com maior controle do jogo com bola e por vezes ser uma equipe um bocadinho mais ‘pressionante’ com linha defensiva um bocadinho mais subida e hoje a equipe teve um comportamento muito bom nisso. Se vocês forem ver, há vários exemplos isso em que a linha está minimamente organizada e a deixar em situações de fora de jogo os jogadores de São Paulo”.

Estreia de Diego Costa:

“Nós falamos com ele, ele até ficou um pouco surpreso de ter vindo logo. Mas eu senti pela experiência dele e por aquilo que ele fez em apenas um treino, porque praticamente ontem não treinamos, senti que ele podia fazer boa entrada e fez. É um jogador experiente, que segurou a bola, que tentou ligar os pontas e com a meia. Teve ali uma situação em que ele foi travado em falta. Também não vamos dar essa responsabilidade a ele, apesar de ser um homem experiente e dele vir e imediatamente ter que fazer o que o Tiquinho está a fazer. Ele chegou com um espírito muito bom, eu até quero realçar isso, porque as palavras são essas, ele tem dito que está aqui para ajudar e para se marcar e referenciar principalmente a grande temporada do Tiquinho. No primeiro dia eles até almoçaram frente a frente e na altura do café, foi o Diego que foi servir o Tiquinho com o café, por isso achei isso curioso, eu não sei se eles conheciam do passado, mas achei curioso de estarem frente a frente e o Diego, para além das palavras, ter esse momento. Que ele me perdoe por partilhar coisas internas, mas acho que merece ser partilhado. Ele foi servir o cafezinho ao Tiquinho. Espero que no dia da manhã ele também possa servir uma outra vez ao Tiquinho, o Tiquinho ao Diego, mas neste momento ficamos satisfeitos por ele ter aceitado o desafio. Eu também sinto confortável no meio da equipe e o que nós queremos é isto. Destes 20 minutos que ele jogou, vamos começar a aumentar para que ele tenha um rendimento mais sustentado e um volume de jogo maior”.

Desfalque de Di Plácido contra o Bahia:

“Sobre o JP Galvão e o Mateo Ponte, já falei na última coletiva sobre isso, este é o projeto de Botafogo, foi construída apenas a ideia que eu tenho e a ideia que as pessoas me passam, ter um jogador com experiência em cada posição e depois ter jovens valores, quer da base e quer a oportunidade marcada para se juntar por isso. Temos o Colassi, que tem feito uma época muito boa e temos dois jovens valores a crescer naquela posição, como temos o Diego, como temos o Mateo, como temos o Hugo e hoje até acabámos com o JP e Hugo nas laterais. É um trabalho, nós temos neste momento, 29 jogadores, mais quatro goleiros e temos tido a preocupação de, no treino, todos os jogadores terem as mesmas oportunidades de treinar, terem as mesmas oportunidades de evoluir e de jogar de três em três dias, como nós estamos jogando, as oportunidades vão aparecer e eles vão correspondendo. Uma vez mais hoje o Hugo voltou a fazer um jogo com segurança e o JP, em determinado momento, senti que podia entrar para dar alguma tranquilidade à linha defensiva porque senti que situações de um contra um podiam tentar forçar o cartão amarelo e o JP entrou muito bem porque também teve muito boas indicações”.

Opções para o ataque:

“O Janderson é o exemplo perfeito daquilo que é um jovem valor e que nós não podemos colocar uma pressão tremenda em cima dele. Ele tinha feito no Santos uma boa entrada, depois não me recordo agora o jogo, mas foi a opção. Quis ver outros jogadores naquela posição, optei por ver primeiro o Júnior, porque o Júnior já tinha jogado naquela posição e o Carlos Alberto também vinha a desempenhar muito bem naquela posição e depois tinha uma entrada muito boa no último jogo internacional. E senti que hoje a equipe poderia iniciar da mesma forma que iniciou a segunda parte, e o Janderson fez um jogo. Um jogo seguro, a pressionou bem, percebeu muito bem quais as situações seriam sempre que o adversário tentasse mudar a forma de sair a jogar, ou com dois ou com três. E ele foi muito inteligente a interpretar isso, tanto pressionou com a três como nós pretendíamos quando havia alteração a dividir entre os centrais, fez isso muito bem e ainda Houve uma clara situação de gol e outra que tem a situação de gol estar na cara do goleiro, tem o lance esquerdo que a bola sai rente à trave. É isso que nós queremos de nossos pontas. Sem nunca lhe colocar a pressão tremenda de ele ser o substituto do Tiquinho e deixá-lo sempre confortável para ele poder fazer os jogos”.

O Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira (23), às 19h, quando recebe, no Estádio Nilton Santos, o Defensa y Justicia, da Argentina, no jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. No domingo (27), o Glorioso recebe o Bahia, às 16h, também dentro de casa, duelo da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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