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‘Vale Tudo’: relembre as falas mais polêmicas da vilã Odete Roitman
Vilã voltou com todas as polêmicas da primeira versão da novela
Quase quatro décadas após a estreia de Vale Tudo, a icônica Odete Roitman reaparece, agora interpretada por Debora Bloch, de 61 anos. A personagem, eternizada por Beatriz Segall (1926–2018), continua com seu discurso venenoso, carregado de preconceito, elitismo e frases cortantes.
Remake promete manter o tom polêmico da original
A nova versão da novela, escrita por Manuela Dias, preserva fielmente o texto de Gilberto Braga, Leonor Bassères e Aguinaldo Silva. Ou seja, a arrogância e o desprezo da vilã seguem intactos. Odete desprezava o Brasil e seus costumes com tiradas memoráveis, como:
“Foi só botar o pé aqui que você começa a sentir esse calor horroroso, uma gente horrível no caminho, gente feia esperando ônibus caquéticos no ponto.”

A versão original de 1988 está disponível no Globoplay, com um aviso sobre o conteúdo ofensivo, uma forma de estimular debates sobre diversidade, preconceito e evolução social.
As frases mais ácidas de Odete Roitman
- “Chinelo, chinelo? Que palavra horrível! Português é uma língua tão chinfrim.”
- “O lugar mais ao sul que uma pessoa civilizada pode ir é Milão.”
- “Essa terra aqui não tem jeito. Esse povo daqui não vai pra frente, é preguiçoso.”
- “Nunca sirva algo para uma visita em bandeja, você é a dona da casa, não o garçom.”
- “O Brasil é uma mistura de raças que não deu certo.”
- “Se eu encontrasse minha mãe vendendo sanduíche na praia, eu não viraria a cara para ela. Eu enterraria a cara inteira na areia. Minha mãe era uma jeca, mas não vendia sanduíche na praia.”
- “Roma é a cidade eterna, mas eu continuo preferindo Paris. Aliás, Paris é minha pátria, assim como é de todas as pessoas civilizadas.”
- “O Brasil é um país de jecas. Ninguém aqui sabe usar talher de peixe.”