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Trump anuncia negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia

Após ligação com Putin, Trump afirma que conversas de paz começarão “imediatamente”, mas Ucrânia ainda não se pronunciou

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Foto: Divulgação

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (19) que Rússia e Ucrânia iniciarão “imediatamente” negociações para um cessar-fogo. A declaração foi feita logo após uma longa conversa telefônica com o presidente russo Vladimir Putin, que durou cerca de duas horas.

Pelas redes sociais, Trump classificou a ligação como “muito boa” e destacou que o tom e o espírito da conversa foram excelentes. Segundo ele, além do cessar-fogo, o objetivo central será “colocar fim à guerra”, que já se arrasta há mais de dois anos no Leste Europeu.

O que foi discutido entre Trump e Putin?

Embora os detalhes da conversa não tenham sido totalmente divulgados, Trump declarou que os dois líderes discutiram formas de retomar o diálogo iniciado em Istambul, onde negociações anteriores entre as delegações de Rússia e Ucrânia fracassaram.

Antes do anúncio de Trump, Putin já havia sinalizado abertura para discutir “compromissos” e afirmou que os contatos entre os participantes das conversas em Istambul haviam sido retomados. “Há motivos para acreditar que, no geral, estamos no caminho certo”, declarou o presidente russo.

Qual é a posição da Ucrânia até o momento?

Foto: Reprodução/Redes sociais

Até a publicação desta matéria, nem Putin nem o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky haviam confirmado oficialmente a retomada das negociações. A ausência de uma resposta da Ucrânia deixa em aberto se o anúncio de Trump tem base concreta ou representa apenas uma pressão diplomática.

Na semana passada, Trump já havia dito que nenhum avanço significativo ocorreria sem uma reunião direta com Putin. Em entrevista à BBC News Brasil, o ex-presidente declarou: “Nada vai acontecer até que Putin e eu estejamos juntos. Mas teremos que resolver isso porque muitas pessoas estão morrendo”.

Apesar das declarações públicas, não há confirmação oficial por parte do Kremlin nem de Kiev sobre novos encontros presenciais ou avanços concretos.