Rio
Águas do Rio aproveita parada da Cedae para melhorias
Concessionária realiza força-tarefa com foco em eficiência e redução de perdas no fornecimento de águaA Águas do Rio transformou a paralisação do Sistema Guandu, programada pela Cedae, em uma oportunidade estratégica para realizar mais de 40 ações de manutenção e melhorias nas redes de abastecimento. A parada técnica, que afetou temporariamente o fornecimento de água na região, serviu de brecha para a execução de obras que visam aumentar a eficiência do sistema.
A concessionária mobilizou uma força-tarefa para atuar durante o período em que as redes de distribuição estavam secas, permitindo a execução de trabalhos que normalmente seriam inviáveis com o abastecimento em funcionamento. Entre as iniciativas realizadas está a instalação de macromedidores, que monitoram com precisão o volume de água distribuído.
Que outras ações foram realizadas pela Águas do Rio?
Um dos destaques foi o reparo de um vazamento de grande porte em Belford Roxo, que causava uma perda diária de cerca de 2,6 milhões de litros de água tratada — quantidade suficiente para abastecer mais de 17 mil pessoas por dia. Também houve intervenções importantes na Zona Norte do Rio, como em Vila Valqueire, onde equipes substituíram trechos danificados de uma tubulação dos anos 1950, com 1,75 metro de diâmetro.
As ações fazem parte de uma estratégia mais ampla para modernizar o sistema e garantir mais estabilidade e segurança no abastecimento de água. O processo de recuperação gradativa do fornecimento já está em andamento.

Por que o Sistema Guandu foi paralisado?
A Cedae, responsável pela operação do Guandu, informou que a parada foi necessária para a realização de obras de modernização, ajustes operacionais e intervenções estruturais que vão aumentar a segurança e a eficiência do sistema hídrico que abastece milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Tanto a Cedae quanto a Águas do Rio afirmam que os investimentos realizados durante esse período são fundamentais para minimizar perdas, melhorar o controle operacional e garantir um fornecimento mais contínuo e confiável para a população.