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Exploração de novas fronteiras do petróleo é defendida em seminário da FGV
Secretário diz que o Brasil deve aproveitar suas reservas de combustível
Nesta quinta-feira (29), acontece um seminário, no Centro Cultural da Fundação Getúlio Vargas (FGV), para discutir matriz e segurança energética brasileira.
Durante palestra, o Secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, disse que não vê mal algum em o país explorar novas fronteiras de Petróleo, como é o caso da Foz da Margem Equatorial, pois isso seria privilegiar aqueles que têm grandes reservas de combustíveis.
A proposta de explorar petróleo na foz do Amazonas tem gerado intensos debates pelo risco iminente de derramamento de petróleo na região. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em um primeiro momento, se posicionou contrária à iniciativa, ressaltando os impactos ambientais e a necessidade de proteger a rica biodiversidade da região.
Em fevereiro, o presidente Lula declarou que Marina “jamais será contra” exportar petróleo na Foz do Amazonas. O petista chegou a prometer ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que o governo daria a licença para petróleo na Foz do Amazonas.
“Eu sou contra o combustível fóssil, quando a gente puder prescindir dele. Enquanto a gente não puder, a gente tem que ter. Porque é o dinheiro da Petrobras que vai ajudar a gente a fazer revolução na transição energética”, afirmou o presidente durante evento no Rio Grande do Sul de assinatura do contrato de ampliação da frota da Petrobras e Transpetro.