Rio de Janeiro registra 4ª morte por Febre do Oropouche em Nilópolis

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta quarta-feira (4) a quarta morte por Febre do Oropouche no estado. A vítima era uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, que adoeceu após fazer uma trilha em um parque da cidade. O óbito ocorreu no início de maio, após internação hospitalar.

A confirmação foi feita após análises laboratoriais do Lacen-RJ e da Fiocruz. Segundo a SES-RJ, os quatro óbitos registrados até agora — em Cachoeiras de Macacu, Paraty, Macaé e Nilópolis — são casos isolados, sem indícios de transmissão comunitária grave ou surtos regionais.

O que é a Febre do Oropouche e como se proteger?

Transmitida pelo maruim (Culicoides paraensis), um inseto pequeno típico de áreas de mata e cachoeiras, a Febre do Oropouche causa sintomas semelhantes aos da dengue: febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, além de náuseas e vômitos. A maioria dos infectados se recupera em cerca de uma semana.

A SES-RJ recomenda o uso de roupas compridas, óleos corporais repelentes e a instalação de telas de malha fina em portas e janelas para evitar a picada do inseto. Também é fundamental manter quintais limpos, retirar folhas e frutos caídos e evitar acúmulo de matéria orgânica em áreas residenciais e rurais.

Até 4 de junho, o estado já havia registrado 1.836 casos confirmados da doença em 2025.