Justiça Itinerante celebra 26 casamentos na Central do Brasil

A manhã desta quarta-feira (11) foi marcada por emoção e novos começos na Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro. A unidade volante da Justiça Itinerante realizou a conversão de 26 uniões estáveis em casamentos civis, transformando o espaço público em um cenário de celebração e cidadania.

A ação especial foi organizada de forma estratégica, na véspera do Dia dos Namorados, como explicou a juíza Daiane Eberts, responsável por oficializar os casamentos: “Escolhemos essa data para celebrar o amor, que, no final das contas, é a base para qualquer casamento”, afirmou.

Quem são os casais que oficializaram a união?

Entre as histórias marcantes está a de Victor Aguiar (41) e Tamires Siqueira (35), que se conheceram há apenas três meses. Apesar do pouco tempo, decidiram que era hora de formalizar a relação. “Quando uma pessoa sabe o que quer, tem convicção no que quer, eu acho que tempo é só algo para a gente se ter mais”, disse Victor. Tamires, que tem três filhos, vê a união como um novo capítulo para a família: “É um passo grande nas nossas vidas. E uma responsabilidade ainda maior”.

Em outro extremo do tempo juntos, Jennifer Paiva e Moisés Brasil celebraram o casamento após 13 anos de relacionamento e duas filhas. Tentavam se casar desde 2023, mas só conseguiram após serem informados sobre a ação por uma pastora da igreja. “Esse tipo de evento é bem importante, pois muitas das vezes as pessoas acabam não tendo as condições de realizar essa união. E isso acaba sendo uma abertura, não só pra gente, mas também para todo mundo que tem o sonho de se casar”, afirmou Jennifer.

Além dos casamentos, o que mais foi feito no ônibus da Justiça Itinerante?

Nem todos os presentes buscavam oficializar um casamento. A jovem Nicole Dantas, de 18 anos, compareceu à unidade para concluir o processo de requalificação de seu registro civil. Ao assinar o novo documento, ela celebrou o momento como um passo fundamental para sua identidade e futuro. “Esse evento é importante pra mim porque preciso muito dessa requalificação, para eu poder seguir com a minha vida normal, com os meus estudos, o meu trabalho”, declarou.