Baixada Fluminense
Parque natural é aberto em Magé e se torna símbolo de recuperação ambiental
A área, equivalente a 113 campos de futebol, abriga uma floresta de mangue recuperada e várias espécies nativas, garantindo refúgio para a fauna e flora que retornaram à região.
Em Magé, na Baixada Fluminense, a prefeitura reinaugurou um grande parque natural em uma área de desastre ambiental. Segundo a prefeitura, o Parque Natural Municipal Barão de Mauá é um exemplo de recuperação ambiental e transformação em um espaço dedicado à educação, lazer e pesquisa.
Vinte e cinco anos de pois do desastre ambiental do manguezal em Mauá, a Prefeitura de Magé inaugurou o parque, no final de abril, em comemoração pelo Dia da Baixada Fluminense (30/04). A área, equivalente a 113 campos de futebol, agora abriga uma floresta de mangue recuperada e várias espécies nativas, garantindo refúgio para a fauna e flora que retornaram à região.
Segundo a prefeitura da cidade, a recuperação foi possível graças ao empenho dos próprios pescadores e instituições ambientais. O trabalho de restauração envolveu e retirada de lixo, o plantio de mudas de mangue-vermelho, branco e negro, e o monitoramento constante do ecossistema. Atualmente, o parque abriga uma rica biodiversidade, com 107 espécies de aves, 21 de mamíferos, 16 tipos de répteis e 11 espécies de crustáceos catalogadas.
Depois da inauguração o parque passou a ficar aberto ao público. Além de oferecer uma vista privilegiada da Baía de Guanabara, os visitantes podem conhecer mais sobre o manguezal, um ecossistema considerado o “pulmão natural” da região.