Rio
Após 16 horas, montanhistas ainda não chagaram até jovem de Niterói ferida na Indonésia
Juliana sofreu o acidente na madrugada deste sábado (21), no horário localApós 16 horas de espera, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, ainda não foi localizada por uma equipe de montanhistas. A informação falsa de que ela havia sido encontrada foi confirmada por fontes oficiais, e desmentida após informações recebidas pela família.
Juliana sofreu o acidente na madrugada deste sábado (21), no horário local — noite de sexta-feira (20), pelo horário de Brasília — e ficou ferida a cerca de 300 metros abaixo da trilha. A região é considerada de difícil acesso, com neblina intensa e terreno íngreme.
Qual é o estado de saúde da brasileira?

Segundo a informações iniciais, que foram desmentidas, a previsão era que o resgate definitivo com maca e equipe completa só ocorresse pela manhã, no horário local.
“O montanhista chegou lá e o resgate conseguiu descer até ela. Deram comida, água, alimentaram ela. Ela está estabilizada e viva, é o que temos de informação. Vão colocar ela na maca assim que possível”, afirmou a irmã, Mariana.
Como a família soube do acidente?
O acidente foi comunicado inicialmente pelas redes sociais, depois que um grupo de turistas, que passou pela trilha algumas horas após a queda, viu Juliana e registrou imagens com drone, compartilhando os vídeos até que chegassem à família.
Sem sinal de internet no local, Juliana não conseguiu acionar socorro por conta própria. Segundo a irmã, a jovem contratou um pacote de internet que não funcionava na região remota onde o acidente ocorreu.
O que diz a embaixada brasileira?
A Embaixada do Brasil em Jacarta reforçou com as autoridades locais a urgência do resgate, solicitando que ele fosse feito ainda durante a noite, mesmo com as condições adversas de visibilidade e segurança.
O local do acidente fica a cerca de 4 horas do centro urbano mais próximo, o que dificultou ainda mais o trabalho das equipes de resgate. Apesar da demora, os montanhistas conseguiram chegar até Juliana e garantir os primeiros atendimentos até que a remoção possa ser concluída.