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Emprego

Taxa de desocupação recua e emprego com carteira bate recorde no trimestre encerrado em maio

Total de empregados com carteira assinada no setor privado foi recorde, chegando a 39,8 milhões de pessoas

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Carteira de trabalho
(Carteira de trabalho - Divulgação / Prefeitura do Rio)

A taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de março a maio de 2025 foi de 6,2%, uma redução de 0,6 p.p. em relação ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%) e queda de 1,0 ponto percentual (p.p.) frente ao mesmo trimestre do ano passado (7,1%). Já o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,8 milhões), registrando estabilidade (0,5%) em relação ao trimestre anterior e crescendo 3,7% ante igual trimestre de 2024. Outro destaque foi a quantidade de desalentados, com fortes quedas, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período do ano anterior. Os dados são da PNAD Contínua Mensal, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.    

 De março a maio de 2025, cerca de 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025), no qual 7,5 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 8,6%, equivalente a menos 644 mil pessoas. Por outro lado, comparado a igual trimestre do ano anterior, quando existiam 7,8 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 12,3%, uma redução de 955 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

 “Os principais responsáveis para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados, que cresceu 1,2 milhão de pessoas, naturalmente reduzindo a desocupação, além de taxas de subutilização mais baixas. Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa.