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5 trilhas perigosas ao redor do mundo que já registraram mortes de turistas

De vulcões a penhascos, percursos extremos exigem preparo físico, técnica e atenção total à segurança

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Créditos: depositphotos.com / Wilsilver77

Trilhas perigosas espalhadas pelo planeta atraem aventureiros em busca de paisagens únicas e adrenalina, mas representam riscos sérios que podem colocar vidas em perigo. O recente caso da brasileira Juliana Marins, que caiu durante a travessia do Monte Rinjani, na Indonésia, reacendeu o alerta sobre os desafios e exigências dessas rotas extremas.

Muitos desses trajetos são conhecidos tanto por sua beleza cênica quanto por obstáculos como altitude elevada, clima imprevisível, passagens estreitas e exposição a penhascos vertiginosos.

Quais são as trilhas mais perigosas do mundo?

Entre os caminhos mais temidos do planeta, destacam-se:

  • Monte Rinjani (Indonésia): vulcão com 3.726 metros de altitude, onde trilheiros enfrentam subidas íngremes, terrenos instáveis e mudanças climáticas bruscas.
  • Angel’s Landing (EUA): localizado no Zion National Park, exige que os caminhantes se apoiem em correntes para não despencarem de penhascos de 450 metros.
  • Monte Huashan (China): conta com tábuas estreitas em encostas com mais de 2 mil metros de altura.
  • Kalalau Trail (Havaí): oferece risco de enchentes repentinas e isolamento em caso de chuva.
  • The Maze (EUA): labirinto natural no Canyonlands National Park, onde a desorientação é frequente e o resgate, difícil.

O que torna essas trilhas tão perigosas?

Os principais fatores de risco incluem:

  • Altitude elevada, que provoca mal-estar e reduz a capacidade física.
  • Falta de proteção em trilhas estreitas com quedas fatais.
  • Clima imprevisível, com tempestades, nevascas ou enchentes.
  • Acesso remoto, dificultando o socorro em emergências.
  • Equipamento inadequado ou despreparo físico e técnico dos aventureiros.

A combinação desses elementos transforma essas trilhas em testes de resistência física e emocional, exigindo planejamento minucioso.

Créditos: depositphotos.com / Wilsilver77

Como se preparar para trilhas perigosas?

Para quem deseja enfrentar trilhas de alto risco, algumas recomendações são essenciais:

  • Pesquise a trilha: consulte relatos de viajantes e dados oficiais.
  • Invista em equipamentos apropriados: calçados adequados, roupas impermeáveis, kit de primeiros socorros e bastões de caminhada.
  • Contrate guias locais experientes, especialmente em áreas pouco sinalizadas.
  • Informe familiares sobre o roteiro e tempo estimado de retorno.
  • Respeite seus limites físicos e esteja atento a sinais de exaustão.
  • Verifique a necessidade de autorizações e a possibilidade de fechamento da trilha por razões climáticas ou de segurança.

Quais trilhas concentram mais acidentes?

Entre as trilhas com maior histórico de acidentes e mortes, estão:

  • K2 (Paquistão/China): segundo pico mais alto do mundo e um dos mais letais, com taxa de mortalidade de 20%.
  • Everest (Nepal): mais de 330 mortes registradas, causadas por avalanches, quedas e altitude extrema.
  • Caminito del Rey (Espanha): antes da reforma, era considerada uma das trilhas mais perigosas da Europa.
  • Drakensberg (África do Sul): trilha com escadas enferrujadas e risco de quedas e ataques de animais selvagens.
A Trilha Inca Salcantay começa na cidade de Mollepata e termina em Águas Calientes. No total são cerca de 70 km, que podem ser percorridos em, pelo menos, 5 dias.

Aventura com responsabilidade: o equilíbrio necessário

O fascínio por trilhas perigosas continua a atrair aventureiros que buscam superar limites e vivenciar a natureza de forma intensa. Porém, a emoção deve vir acompanhada de consciência dos riscos, planejamento e respeito ao meio ambiente.

Em 2025, com maior acesso à informação e avanço em tecnologia de segurança, espera-se uma redução nos acidentes. Ainda assim, nenhum equipamento substitui o bom senso e a preparação física e mental necessária para explorar os caminhos mais desafiadores do planeta.