Rio
Jaé atinge 2,6 milhões de usuários e passa a valer para gratuidades
Nova fase do sistema começa neste sábado com uso obrigatório para gratuidades em ônibus, BRT, VLT e cabritinhos
O sistema de bilhetagem Jaé, da Prefeitura do Rio, já contabiliza 2,6 milhões de cadastros desde o início da operação. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), esse número representa 21% dos passageiros que circulam pelos meios de transporte da cidade.
A partir deste sábado (5), o cartão Jaé passa a ser o único meio de acesso para gratuidades nos transportes geridos pela prefeitura: ônibus municipais, BRT, VLT e cabritinhos. O sistema será obrigatório para idosos, estudantes, PCDs e outros beneficiários das isenções tarifárias.

Segundo o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, a implementação foi estrategicamente marcada para o feriado prolongado, quando há menor circulação de passageiros: “Queremos que isso aconteça da forma mais suave possível.”
Idosos ainda poderão apresentar RG durante transição
Neste primeiro momento, idosos que ainda não têm o cartão Jaé poderão continuar utilizando o transporte público com a apresentação do documento de identidade para comprovar o direito ao benefício.
Já os demais grupos com gratuidade deverão aderir ao sistema até 5 de agosto, quando o uso do Jaé passará a ser obrigatório.
Bilhete Único Intermunicipal e Riocard ainda funcionam
Para quem usa o Bilhete Único Intermunicipal, nada muda: os validadores do sistema Riocard continuam funcionando nos modais municipais. O Bilhete Único Carioca, por sua vez, passa a ser integrado ao Jaé, operando exclusivamente através dele.
Prefeitura organiza força-tarefa para acelerar emissão do Jaé
Para atender à alta demanda, a prefeitura montou uma força-tarefa com ampliação do horário de atendimento nos postos do Jaé e a abertura de superpostos em vários pontos da cidade.
Durante o feriado, os superpostos funcionam das 7h às 19h, enquanto os demais atendem das 9h ao meio-dia. Apenas a unidade da Taquara estará fechada.
O vice-prefeito alertou ainda sobre tentativas de sabotagem ao sistema. Casos como validadores virados para trás e alegações falsas de falha nos equipamentos foram registrados. “A tolerância será zero”, afirmou Cavaliere.