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Sargento morto em operação no RJ já previa tragédia, afirma irmã

Kelvyton Vale foi baleado na cabeça em confronto com criminosos na Zona Norte do Rio

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Sargento Kelvyton de Oliveira Vale, do 41º BPM (Irajá). Foto: Reprodução/Redes sociais

O sargento Kelvyton de Oliveira Vale, de 48 anos, morto durante uma operação policial na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, já expressava receio de morrer em serviço. A revelação foi feita por sua irmã, Kelly Cristina Vale Vilela, durante entrevista ao RJTV, da TV Globo.

“Às vezes, ele dizia: ‘irmã, tenho muito medo de morrer’. Repetia isso várias vezes”, contou Kelly, emocionada. Ela ainda destacou que o irmão via a carreira na polícia como um propósito de vida e que a família tem orgulho de sua trajetória. O sepultamento ocorreu neste sábado (12), no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência.

O que aconteceu na operação que tirou a vida do sargento?

Kelvyton foi atingido na cabeça na manhã de sexta-feira (11), durante confronto com criminosos. Segundo a Polícia Militar, agentes do 41º BPM (Irajá) realizavam uma operação para impedir ações criminosas, recuperar veículos roubados e cumprir mandados de prisão.

PM morto na Vila da Penha. Foto: Reprodução / Redes sociais

Mesmo socorrido e levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, o policial já chegou à unidade sem vida. O sargento, que atuava no 41º BPM, ganhou reconhecimento em 2020 ao carregar um colega ferido nas costas durante operação na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio.

Como a família e autoridades reagiram à morte do policial?

Nas redes sociais, a esposa de Kelvyton compartilhou a última conversa com o marido, chamando-o de “super-herói” e lamentando a perda. O secretário de Estado da Polícia Militar, coronel Menezes, também se manifestou: “Perdemos mais que um policial militar: perdemos um homem de coragem, dedicado à missão de proteger a sociedade”.

Com 24 anos de serviço, o sargento deixa um filho e uma trajetória marcada por coragem e dedicação à corporação.